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Congresso

Comissão espera que depoimento de Pazuello seja o mais conturbado

Ex-ministro pode ser ouvido mais de uma vez. Plano de trabalho da CPI será apresentado nesta 5ª

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Eduardo Pazuello
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia espera que o depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello seja o mais conturbado. Líder da oposição e vice-presidente da CPI da Pandemia no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) declarou, na noite desta 4ª feira (28.abr), que há, inclusive, a possibilidade de o general ser ouvido mais de uma vez. 

A afirmação foi feita após Randolfe participar de reunião com o presidente, Omar Aziz (PSD-AM), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), do colegiado. Outro integrante da comissão, o senador Otto Alencar (PSD-BA) também acompanhou parte do encontro.

O cronograma planejado pelo grupo para a CPI prevê um dia inteiro apenas para a oitiva de Pazuello. "É necessário dedicar tempo maior para o Pazuello, porque foi ele que ficou mais tempo à frente da pasta durante a pandemia. Me atrevo a dizer que talvez o ministro a gente tenha que ouvir mais de uma vez", afirmou Randolfe.

O plano de trabalho que será apresentado nesta 5ª feira (29.abr) aos demais membros da CPI prevê que os ex-ministros da Saúde sejam ouvidos em ordem cronológica. "A programação que vamos propor irá iniciar com depoimentos na 3ª, com (Luiz Henrique) Mandetta e (Nelson) Teich; 4ª, Pazuello e 5ª, o atual ministro (Marcelo Queiroga) e o presidente da Anvisa (Antonio Barra Torres)", detalhou o vice-presidente.

"Essa é a sugestão de roteiro. Esperamos que seja acatada, porque é um encaminhamento razoável", acrescentou Randolfe. Se o calendário for aprovado pelo restante da comissão, serão votados os requerimentos para convocação dos nomes apresentados.

Documentos

O grupo ainda pretende levar para análise requerimentos de informações relativas a ações de combate à pandemia. Há a intenção de pedir um compartilhamento de dados com o Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus sobre o colpaso na saúde da capital e do estado em janeiro.

Segundo Randolfe, o colegiado pode requerer também relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU): "Combinado com isso, um técnico do TCU e um delegado da Polícia Federal para acompanhar a CPI e mais uma autoridade de saúde, epidemiologista, para nos dar as informações técnicas".

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