Filho de Flordelis diz que deputada pediu para ele assumir assassinato
Ele teria recebido uma carta com o pedido da deputada. Declaração foi dada ao Conselho de Ética da Câmara
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Filho adotivo da deputada Flordelis (PSD-RJ), Lucas dos Santos de Souza afirmou nesta 2ª feira (19.abr) que a deputada pediu para ele assumir a culpa pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo. Lucas está preso pela participação do crime e deu a declaração ao Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados por videoconferência.
No depoimento, o filho da deputada também disse que não havia como Flordelis não saber do planejamento do assassinato do marido. Ele ainda afirmou que Anderson do Carmo não teria morrido se a parlamentar tivesse feito alguma intervenção ao plano. "Não teria ocorrido, não. Com certeza, não teria ocorrido. Estaria vivo até hoje", declarou. Lucas, porém, negou que Flordelis tenha dado uma ordem direta para o crime.
Lucas afirma que Flordelis enviou cartas a ele na prisão e que em uma delas fez o pedido para que ele assumisse a autoria do crime. "Ela mandou pedindo para assumir a autoria, senão podia atrapalhar ela. Falou que iam prender ela, que ela não ia me abandonar, ia me dar toda assistência", disse.
O filho da deputada está preso por ser acusado de comprar a arma do crime. Outro filho de Flordelis, Flávio dos Santos, é apontado como autor dos disparos. Segundo o depoimento, Lucas disse que ele deu R$ 8,5 mil para a compra da arma.
Lucas também disse que Marzy Teixeira, outra filha do casal, deu dinheiro para o crime. "Ela me ofereceu um dinheiro, falou que o Anderson estava atrapalhando a vida dela, a vida da minha mãe. Na época eu estava no tráfico de drogas. Ela me ofereceu um valor de R$ 10 mil e alguns relógios", disse Lucas.
O Conselho de Ética da Câmara avalia se aplicará alguma penalidade ao mandato da deputada Flordelis. Para isso, testemunhas prestam depoimentos que serão analisados pelos parlamentares. Para ter o mandato cassado, são necessários 257 votos no Plenário.
A deputada é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de ser a mandante do crime, mas nega envolvimento. Ela cumpre prisão domiciliar, estando proibida de sair de casa durante a noite.
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No depoimento, o filho da deputada também disse que não havia como Flordelis não saber do planejamento do assassinato do marido. Ele ainda afirmou que Anderson do Carmo não teria morrido se a parlamentar tivesse feito alguma intervenção ao plano. "Não teria ocorrido, não. Com certeza, não teria ocorrido. Estaria vivo até hoje", declarou. Lucas, porém, negou que Flordelis tenha dado uma ordem direta para o crime.
Carta na cadeia
Lucas afirma que Flordelis enviou cartas a ele na prisão e que em uma delas fez o pedido para que ele assumisse a autoria do crime. "Ela mandou pedindo para assumir a autoria, senão podia atrapalhar ela. Falou que iam prender ela, que ela não ia me abandonar, ia me dar toda assistência", disse.
Compra de arma
O filho da deputada está preso por ser acusado de comprar a arma do crime. Outro filho de Flordelis, Flávio dos Santos, é apontado como autor dos disparos. Segundo o depoimento, Lucas disse que ele deu R$ 8,5 mil para a compra da arma.
Lucas também disse que Marzy Teixeira, outra filha do casal, deu dinheiro para o crime. "Ela me ofereceu um dinheiro, falou que o Anderson estava atrapalhando a vida dela, a vida da minha mãe. Na época eu estava no tráfico de drogas. Ela me ofereceu um valor de R$ 10 mil e alguns relógios", disse Lucas.
Conselho de Ética
O Conselho de Ética da Câmara avalia se aplicará alguma penalidade ao mandato da deputada Flordelis. Para isso, testemunhas prestam depoimentos que serão analisados pelos parlamentares. Para ter o mandato cassado, são necessários 257 votos no Plenário.
A deputada é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de ser a mandante do crime, mas nega envolvimento. Ela cumpre prisão domiciliar, estando proibida de sair de casa durante a noite.
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