Bia Kicis é alvo de críticas de deputados, mas se mantém calada na CCJ
Presidente do colegiado incentivou motim de policiais contra governador da Bahia, Rui Costa (PT)
Publicidade
A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara desta 3ª feira (30.mar) foi marcada por repúdio de parlamentares da esquerda e até do Centrão contra as declarações da presidente do colegiado, Bia Kicis (PSL-DF). Por quase quatro horas, a deputada não rebateu as críticas e se manteve calada sobre a declaração que postou no Twitter, na 2ª feira (29.mar), que incentivou policiais militares a fazerem um motim contra o governador da Bahia, Rui Costa (PT).
Logo no início do encontro, Maria do Rosário (PT-RS) disse que Bia Kicis não tem "legitimidade" para comandar a CCJ, porque "não defende a Constituição, não defende a Justiça e não defende a Cidadania. Os três pilares que fazem a existência dessa comissão são ofendidos permanentemente por essa parlamentar".
"A presidenta Bia Kicis, que é negacionista em todos os momentos, que não tem atuado para enfrentar a pandemia ou para salvar vidas, tem agregado a seu trabalho o desmerecimento e o ataque às instituições brasileiras. Não ao acaso Bia Kicis é investigada pelo STF num inquérito no qual se trabalha fake news, ataques às instituições democráticas", completou.
Nelsinho Trad (PSD-MS) afirmou que Bia Kicis precisa agir em congruência com o cargo de prediente que ocupa no colegiado e, por isso, deveria ter mais "prudência e respeito" em relação a opiniões e manifestações sobre determinados assuntos. O deputado repudiou o tuíte da deputada e cobrou um pedido de desculpas da presidente da CCJ. Ela, no entanto, ignorou o pedido. "É momento das autoridades terem equilíbrio e a postagem incendiou a uma fogueira que pode, inclusive, queimar a nossa democracia", completou.
O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) criticou as pautas defendidas por Bia como presidente da comissão. "Assusta ver parlamentares desta Casa defendendo sublevação, defendendo motim, que a Polícia Militar dos estados desobedeça a seus chefes e governadores", pontuou.
Logo no início do encontro, Maria do Rosário (PT-RS) disse que Bia Kicis não tem "legitimidade" para comandar a CCJ, porque "não defende a Constituição, não defende a Justiça e não defende a Cidadania. Os três pilares que fazem a existência dessa comissão são ofendidos permanentemente por essa parlamentar".
"A presidenta Bia Kicis, que é negacionista em todos os momentos, que não tem atuado para enfrentar a pandemia ou para salvar vidas, tem agregado a seu trabalho o desmerecimento e o ataque às instituições brasileiras. Não ao acaso Bia Kicis é investigada pelo STF num inquérito no qual se trabalha fake news, ataques às instituições democráticas", completou.
Nelsinho Trad (PSD-MS) afirmou que Bia Kicis precisa agir em congruência com o cargo de prediente que ocupa no colegiado e, por isso, deveria ter mais "prudência e respeito" em relação a opiniões e manifestações sobre determinados assuntos. O deputado repudiou o tuíte da deputada e cobrou um pedido de desculpas da presidente da CCJ. Ela, no entanto, ignorou o pedido. "É momento das autoridades terem equilíbrio e a postagem incendiou a uma fogueira que pode, inclusive, queimar a nossa democracia", completou.
O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) criticou as pautas defendidas por Bia como presidente da comissão. "Assusta ver parlamentares desta Casa defendendo sublevação, defendendo motim, que a Polícia Militar dos estados desobedeça a seus chefes e governadores", pontuou.
Publicidade