Congresso
Vice-presidente da Câmara cobra agilidade de novo ministro da Saúde
Marcelo Queiroga é pressionado para acelerar a vacinação no país
Roseann Kennedy
• Atualizado em
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O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, cobrou agilidade do novo ministro da Saúde, para mostrar eficiência no cargo. "A situação do país não permite que ele tenha tempo para aprender a ser ministro. As respostas terão que ser rápidas e efetivas", disse, em sua conta no Twitter.
Marcelo Ramos é do PL do Amazonas, partido que integra o Centrão. Embora não se possa dizer que ele fala em nome do grupo ao elevar a pressão publicamente, já que adota o tom de oposição mais forte que seus pares, a declaração expõe um sentimento predominante entre os congressistas dessa ala política. O entendimento é de que o ministério precisa acelerar o processo de vacinação e anunciar ações imediatas.
O Centrão faz questão de deixar claro que não tem relação com a indicação do médico Marcelo Queiroga para o ministério e que a responsabilidade do que ocorrer em sua gestão é do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), líder do Centrão, havia manifestado apoio à nomeação da médica Ludhmila Hajjar para o ministério. Mas ela não aceitou o cargo e ele não quis se envolver na nova escolha.
A situação do país não permite que ministro da saúde tenha tempo pra aprender a ser ministro. As respostas terão que ser rápidas e efetivas. Passar mensagens claras de compromisso com as políticas de prevenção e acelerar o processo de vacinação devem ser ações imediatas.
? Marcelo Ramos (@marceloramosam) March 16, 2021
Marcelo Ramos é do PL do Amazonas, partido que integra o Centrão. Embora não se possa dizer que ele fala em nome do grupo ao elevar a pressão publicamente, já que adota o tom de oposição mais forte que seus pares, a declaração expõe um sentimento predominante entre os congressistas dessa ala política. O entendimento é de que o ministério precisa acelerar o processo de vacinação e anunciar ações imediatas.
O Centrão faz questão de deixar claro que não tem relação com a indicação do médico Marcelo Queiroga para o ministério e que a responsabilidade do que ocorrer em sua gestão é do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), líder do Centrão, havia manifestado apoio à nomeação da médica Ludhmila Hajjar para o ministério. Mas ela não aceitou o cargo e ele não quis se envolver na nova escolha.
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