Congresso reage à decisão de Fachin de anular condenações de Lula
Ex-presidente poderá se candidatar em 2022, segundo Lei da Ficha Limpa
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Parlamentares reagiram nesta 2ª feira (8 mar) à decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da operação Lava-Jato.
O líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), afirmou que a anulação "faz justiça" ao petista, mesmo que tardia. "Ele não precisava ter passado 580 dias na prisão de Sergio Moro, por culpa de um (até então) juiz, que torceu todas as regras da Justiça por um projeto político", criticou.
"Temos a certeza de que um processo limpo e despido de interesses vai agora inocentar o maior presidente que o Brasil já teve. O Judiciário agora precisa se questionar sobre como tudo isso foi possível. Os atos do Moro e da República de Curitiba precisam ser investigados", completou.
Para o líder da maioria na Casa, senador Renan Calheiros (MDB-AL), a decisão também "tardia", deve ser saudada pela sociedade, mas "está longe de reparar os danos causados à democracia brasileira".
"As responsabilidades a serem apuradas e, como tenho dito, exemplarmente punidas. Além do mais, a Justiça do Distrito Federal não pode deixar de apreciar a questão da imparcialidade. A parcilidade do até então juiz Sergio Moro não pode ser jogada para debaixo do tapete", completou.
Já o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), avalia que a volta dos direitos políticos de Lila já fortalecem o clima de polarização para as eleições de 2022. "A preço de hoje, estariam ele e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no segundo turno", analisou.
O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), disse que "há que se respeitar todas decisões da Suprema Corte, pois ela é formada de acordo com as regras da Constituição de 1988. Que todos tenhamos consciência disso, a fim de que nossa democracia seja preservada sempre".
O líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), afirmou que a anulação "faz justiça" ao petista, mesmo que tardia. "Ele não precisava ter passado 580 dias na prisão de Sergio Moro, por culpa de um (até então) juiz, que torceu todas as regras da Justiça por um projeto político", criticou.
"Temos a certeza de que um processo limpo e despido de interesses vai agora inocentar o maior presidente que o Brasil já teve. O Judiciário agora precisa se questionar sobre como tudo isso foi possível. Os atos do Moro e da República de Curitiba precisam ser investigados", completou.
Para o líder da maioria na Casa, senador Renan Calheiros (MDB-AL), a decisão também "tardia", deve ser saudada pela sociedade, mas "está longe de reparar os danos causados à democracia brasileira".
"As responsabilidades a serem apuradas e, como tenho dito, exemplarmente punidas. Além do mais, a Justiça do Distrito Federal não pode deixar de apreciar a questão da imparcialidade. A parcilidade do até então juiz Sergio Moro não pode ser jogada para debaixo do tapete", completou.
Já o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), avalia que a volta dos direitos políticos de Lila já fortalecem o clima de polarização para as eleições de 2022. "A preço de hoje, estariam ele e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no segundo turno", analisou.
O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), disse que "há que se respeitar todas decisões da Suprema Corte, pois ela é formada de acordo com as regras da Constituição de 1988. Que todos tenhamos consciência disso, a fim de que nossa democracia seja preservada sempre".
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