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Congresso

Autora da PEC do voto impresso, Bia Kicis busca apoio para presidir CCJ 

A deputada do PSL do DF precisa antes vencer rachas no próprio partido para convencer outras siglas

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Deputada Bia Kicis (PSL-DF) - Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou na noite desta segunda-feira (01.fev) - logo depois de ser eleito - que a tendência é que a deputada Bia Kicis (PSL-DF) presida a Comissão de Constituição e Justiça. 

A CCJ é a comissão permanente mais importante da Casa, porque para qualquer Projeto ser aceito e tramitar na Câmara, independentemente do tema, precisa ser apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça para garantir que a proposta respeita os princípios constitucionais. 

Mas para a indicação de Bia Kicis ser confirmada a parlamentar precisa vencer rachas internos no próprio partido, o PSL, e convencer representantes de outras siglas. Por isso, a deputada começou a terça-feira (2.fev) já em busca desses apoios. Em 2019, a parlamentar já havia tentado presidir a CCJ e isso fez com que a sigla tivesse que disputar com outros partidos a presidência da comissão. O escolhido acabou sendo o deputado Felipe Francischini - PSL-PR.

Bia Kicis é a autora do PEC que estabelece a obrigatoriedade da impressão do voto depois que o eleitor computar o dado na urna eletrônica. A Proposta de Emenda à Constituição foi apresentada depois que o STF considerou inconstitucional a impressão. A PEC tem sido defendida pelo presidente Jair Bolsonaro que nesta segunda-feira ao parabenizar o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fez questão de citar que a eleição dele foi em cédula de papel. 

Se a parlamentar do PSL for confirmada na presidência da CCJ, vai ser uma vitória para o presidente e aliados e derrota da oposição.
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