Com Manaus em crise, oposição propõe impeachment contra Bolsonaro
Grupo pede ainda que Congresso volte a funcionar durante o recesso para aprovar medidas de combate à pandemia
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Partidos de oposição decidiram apresentar nesta 6ª feira (15 jan) um novo pedido de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), por causa da crise em Manaus com a falta de oxigênio nos hospitais públicos em decorrência do alto número de internados com covid-19. Assinam o pedido Rede, PSB, PT, PCdoB e PDT.
O grupo pede ainda que o Congresso Nacional voltasse a funcionar imediatamente para aprovar medidas "que possam colaborar decisivamente para sanar os graves problemas que vitimam a população do Amazonas e de todo o Brasil".
Ainda nesta 6ª feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse, em coletiva de imprensa no Palácio Bandeirantes, em São Paulo, que será inevitável discutir um pedido de impeachment contra Bolsonaro "no futuro".
"Eu acho que esse tema de forma inevitável será discutido pela casa no futuro. Temos de focar no principal, que agora é salvar o maior número de vidas, mesmo sabendo que há uma desorganização e uma falta de comando por parte do ministério da Saúde", disse Maia.
"O presidente da República deve ser política e criminalmente responsabilizado por deixar sem oxigênio o Amazonas, por sabotar pesquisas e campanhas de vacinação, por desincentivar o uso de máscaras e incentivar o uso de medicamentos ineficazes, por difundir desinformação, além de violar o pacto constitucional entre União, Estados e Municípios", afirmaram, em nota, líderes das siglas.
O grupo pede ainda que o Congresso Nacional voltasse a funcionar imediatamente para aprovar medidas "que possam colaborar decisivamente para sanar os graves problemas que vitimam a população do Amazonas e de todo o Brasil".
Ainda nesta 6ª feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse, em coletiva de imprensa no Palácio Bandeirantes, em São Paulo, que será inevitável discutir um pedido de impeachment contra Bolsonaro "no futuro".
"Eu acho que esse tema de forma inevitável será discutido pela casa no futuro. Temos de focar no principal, que agora é salvar o maior número de vidas, mesmo sabendo que há uma desorganização e uma falta de comando por parte do ministério da Saúde", disse Maia.
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