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Congresso

MDB duvida de maioria de Alcolumbre e diz que sairá competitivo para disputa

A bancada emedebista critica postura de "já ganhou" do presidente do Senado, que quer emplacar Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na eleição da Mesa

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O senadores Eduardo Braga e Fernando Bezerra, ambos do MDB, são dois dos cotados para competir à Presidência do Senado em 2021. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
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A bancada do MDB no Senado Federal duvida que o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já tenha maioria para emplacar o sucessor dele, o candidato Rodrigo Pacheco (DEM-MG), à Presidência. Interlocutores afirmam que independentemente de quem for o candidato da legenda, largará "competitivo" com o candidato do amapaense.

Na primeira reunião da bancada, que ocorreu nesta 4ª feira (16 dez), foi definido que o partido lançará um único candidato. Por enquanto, além do líder no Senado, Eduardo Braga (AM), três fazem campanha formal e informalmente para senadores: os líderes do governo, Eduardo Gomes (TO) e Fernando Bezerra Coelho (PE), e Simone Tebet (MS).

Maior legenda no Senado, o MDB reúne 13 senadores. O partido ainda não havia se posicionado oficialmente sobre candidatura no Senado - até porque o grupo apoiava a reeleição de Alcolumbre. Mas, com a negativa do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Senado demonstrou apoiar Pacheco  - sem comunicar a bancada - o que deixou os parlamentares "incomodados".

O clima de "já ganhou" de Alcolumbre é colocado em xeque por pessoas do partido. Para expandir o bloco, o MDB negocia apoio do PSD, segunda maior bancada, e do PSD, terceira maior sigla. A eleição na Câmara, que poderá ter o presidente da legenda, deputado Baleia Rossi (SP), não atrapalhará as negociações dos senadores, garante Tebet.
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