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Jornalismo

Mauro Cid presta novo depoimento à Policia Federal

Ex-ajudante de Bolsonaro foi questionado sobre o encontro entre hacker e o ex-presidente

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tenente-coronel Mauro Cid em depoimento
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O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, prestou novo depoimento à Polícia Federal nesta 2ª feira (28.ago). Cid foi questionado sobre a presença dele no suposto encontro entre o hacker Walter Delgatti e o ex-presidente, em agosto do ano passado. 

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Mauro Cid chegou à sede da Polícia Federal em Brasília por volta das 10h, e depois de nove horas de depoimento, saiu sem falar com a imprensa.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro prestou depoimento dentro na investigação que apura se o hacker Walter Delgatti foi contratado pelo ex-presidente da República para invadir o sistema do Poder Judiciário e as urnas eletrônicas. Em depoimento à PF, Delgatti afirmou que Mauro Cid participou do encontro entre ele, Bolsonaro e a deputada federal, Carla Zambelli, no Palácio da Alvorada, em agosto de 2022.

Nesta segunda, Bolsonaro protocolou uma queixa-crime no Tribunal de Justiça do DF contra Delgatti por calúnia. A defesa de Bolsonaro afirmou que o hacker acusou o ex-presidente de cometer o crime "de realizar interceptação telefônica ou telemática sem autorização judicial".

Segundo o depoimento de Delgatti, haveria um grampo no telefone do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O ex-presidente teria pedido que o hacker assumisse a autoria da interceptação. Se Delgatti fosse preso, Bolsonaro teria prometido dar a ele um indulto.

Nesta 5ª feira (31.ago), Mauro Cid deve retornar à sede da PF mais uma vez. Ele falará sobre a tentativa de venda de presentes oficiais, como joias e relógios, recebidos por Bolsonaro quando era presidente. Além de Cid, outros sete investigados no suposto esquema, como o pai dele, general Mauro Lourena Cid, o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, o próprio ex-presidente e a esposa dele, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também prestarão depoimento de forma simultânea sobre o caso. O objetivo da PF é evitar que haja respostas combinadas entre os suspeitos.

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