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Coaf bloqueia conta do sargento Luís dos Reis, auxiliar de Jair Bolsonaro

Órgão sinalizou movimentações atípicas e bloqueou a conta do sargento

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Luís dos Reis fardado
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O sargento Luís dos Reis, que trabalhou com o ex-presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, teve a conta bloqueada depois que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) constatou movimentações suspeitas.

As movimentações bancárias de ex-auxiliares de Bolsonaro acuaram parlamentares da oposição que tentam mudar a pauta da Comissão Parlamentar Mista de Investigação (CPMI) e tem o ministro da Justiça, Flávio Dino como alvo.

A revelação mais recente, que preocupou deputados e senadores da oposição, foi a divulgação dos dados bancários do sargento Luís dos Reis.

Segundo o Coaf, o movimento de R$ 1,5 milhão entre fevereiro do ano passado e janeiro deste ano é incompatível com o patrimônio e a ocupação do sargento, que recebe um salário de pouco mais de R$ 13 mil mensais. Reis também fez depósitos de R$ 70 mil nas contas da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

A base governista fez grande pressão para a votação da quebra de sigilo do casal Bolsonaro para dar um ponto final a essa investigação. "Quem deve não teme. O que estamos buscando é transparência para verificar se a venda dessas joias, que já é considerado um crime de peculato, tem relação com os atos de oito de janeiro", afirmou o deputado federal Duarte Júnior (PSB- MA).

Os dados recebidos pela CPMI mostram que havia uma frequência com que os militares cedidos para o Palácio do Planalto faziam depósitos para o tenente-coronel Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro.

Apesar da movimentação ter chamado a atenção do conselho e também da Polícia Federal, o presidente da CPMI justifica que não existe motivo para acessar os dados sigilosos de Bolsonaro e Michelle. 

O presidente da CPMI, Arthur Maia, disse que quem quiser ampliar as investigações com o caso das joias e dos desvios de recursos está na verdade querendo que essa CPMI termine em pizza".

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