EUA anunciam envio de bombas de fragmentação à Ucrânia
Enquanto isso, na Rússia, o paradeiro do líder do Grupo Wagner, Prigozhin, segue desconhecido
SBT Brasil
O paradeiro do líder do Grupo Wagner, Prigozhin, responsável por organizar um motim contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, segue desaparecido.
O governo de Belarus, que ofereceu refúgio e garantias de que ele não seria perseguido, negou que Prigozhin esteja no país. O comandante da organização paramilitar também desapareceu das redes sociais, onde tinha um exército de mobilizadores de opinião, e teve a mansão dele em São Petersburgo alvo da polícia.
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Ainda não se sabe os termos do acordo que deu liberdade ao homem que tentou tirar Putin do poder, e nem o impacto da saída do Grupo Wagner dos campos de batalha, onde a Ucrânia recupera, lentamente, parte dos territórios ocupados pela Rússia.
O capítulo mais recente da guerra, nesta 6ª feira (07.jul), destacou a discordância pública entre os países aliados sobre que tipo e armas devem ser enviadas à Ucrânia. A Alemanha criticou a decisão dos Estados Unidos de fornecer aos ucranianos bombas de fragmentação - armamento proibido em mais de 100 países, pelo potencial risco à população civil.
As bombas de fragmentação são chamadas de "chuva de aço" porque liberam milhares de submunições que se espalham em todas as direções. Estados Unidos, Rússia e Ucrânia não estão entre os signatários do tratado que proibiu esse tipo de armamento. O Brasil, que produz e exporta essas bombas, também não.
O secretário-geral da Otan, por sua vez, lembrou que tanto ucranianos quanto russos já estão usando esse tipo de munição no conflito.
Enquanto isso, na Ucrânia, as últimas vítimas da guerra, que já matou mais de 9 mil civis, moravam em um prédio residencial, em Lviv, bem longe dos campos de batalha.