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Rio de Janeiro registra quatro feminicídios em menos de uma semana

Uma das vítimas teve o pedido de medida protetiva contra o ex-marido rejeitado pela Justiça

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A polícia do Rio de Janeiro investiga quatro casos de feminicídio ocorridos em menos de uma semana. Uma das vítimas teve o pedido de medida protetiva contra o ex-marido rejeitado pela Justiça.

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Aline da Silva, de 41 anos, foi morta na frente do filho, de 8 anos. O ex-marido, Marcius Resener de Oliveira, foi preso quando tentava fugir com o menino, logo após o crime.

"Ela foi buscar o garoto no colégio e ele matou a minha filha. Agora, alguém vai devolver a minha filha? Ninguém vai devolver a minha filha", lamenta Marli Oliveira da Silva, mãe da vítima.

Aline foi morta uma semana depois de recorrer à Justiça para proibir o ex-marido de se aproximar dela. O pedido foi negado, apesar das recentes mudanças na Lei Maria da Penha, que determinam que as delegacias de polícia e os tribunais devem atender prontamente as solicitações de medidas protetivas.

O Tribunal de Justiça do Rio informou que não se manifesta sobre decisões dos seus magistrados.

A polícia investiga mais três feminicídios ocorridos em quatro dias no Rio. A tenente do Corpo de Bombeiros, Dayana Tenório, de 40 anos, foi morta nesta 2ª feira (8.mai). O suspeito é o companheiro, cabo da Polícia Militar, que alega um disparo acidental.

Nos outros casos, os suspeitos -- também maridos -- estão foragidos. Anna Beatriz Nogueira tinha 22 anos. Zenaide Pereira, de 68 anos, foi encontrada pelo neto, com marcas de espancamento.

"A dona Zenaide conheceu ele na cadeia, evangelizando. Ela era pastora. Eu acho que ela não sabia exatamente por que ele estava preso. Depois de casado, ela acabou sabendo. Da mesma maneira que foi feito lá em 2005, da mesma maneira que ele assassinou a outra ex-esposa dele", diz Henrique Gaspar, amigo da vítima.

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