Corpo de caminhoneiro que morreu após sofrer agressão é enterrado
Vítima e agressor não se conheciam; polícia tenta descobrir motivo do ataque
Fernanda Trigueiro
Foi enterrado, na manhã de sábado (19.nov), o corpo de um caminhoneiro que morreu após ser agredido por um fisiculturista em um bar de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
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Vítima e agressor não se conheciam. A Polícia Civil tenta descobrir o que motivou o ataque. A câmera da rua registra o momento em que o agressor chega ao bar. Era madrugada da última 3ª feira (15.nov). Visivelmente alterado, o fisiculturista vai para cima do caminhoneiro, que estava sentado ao lado de um funcionário. A vítima levanta e vai para a rua. Ela aparenta estar assustada e tenta se esquivar, mas leva um soco e cai desacordada. O funcionário e outra pessoa afastam o suspeito.
Eloi Simão teve traumatismo craniano. Ficou três dias internado e não resistiu. O caminhoneiro, de 59 anos, foi sepultado em um cemitério em São Bernardo do Campo. Segundo a polícia, o agressor é o fisiculturista Diego Leite. O jovem é instrutor de academia e é conhecido como Renk. Ele mora na rua do bar, onde o crime aconteceu.
O caso foi inicialmente registrado como lesão corporal grave, por isso o suspeito foi ouvido e liberado. Ao delegado, ele confessou que estava sob o efeito de álcool e que teria ido até o bar para apartar uma briga. Mas as imagens provam que a versão contada pelo fisiculturista não é real. Eloi deixa três filhos. "O Sentimento é de dor, muita dor, mas, ao mesmo tempo de revolta, a gente quer Justiça", disse um deles, William Lopes Simão.
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