Porteira agredida por morador diz estar com medo de voltar a trabalhar
Vítima sofreu agressão após discussão em condomínio no Rio de Janeiro (RJ)
Fabiana Lima
A porteira Joyce Fernandes, agredida por um morador do condomínio residencial onde trabalha há quase três anos, no Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro (RJ), diz estar com muito medo de voltar ao serviço e não sabe o que o agressor é capaz de fazer.
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A vítima já tinha registrado um boletim de ocorrência contra o mesmo homem por ameaça. O circuito de segurança registrou a agressão, enquanto o celular da vítima registrou o áudio do morador Ronaldo Wilken, geógrafo aposentado.
A intimidação prossegue, até que o agressor fala sobre outra denúncia de assédio que a trabalhadora sofreu, de um outro morador. "Por que ele faria assédio com você? Você deve ser muito bonita, né?" e começa a agredi-la. Um vizinho que passava pela recepção do prédio tentou conter a violência do criminoso.
Todos foram encaminhados à delegacia e as marcas das agressões ficaram registradas no corpo da vítima. Com o crime, Joyce não se sente a vontade, muito menos segura, para voltar a exercer a função. "Eu não sei mais o que pode acontecer. Eu trabalho de madrugada, eu estou ali sozinha. Achei o ato dele totalmente covarde e eu não sei do que ele é capaz", teme a porteira que mora na Baixada Fluminense.
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