Homem que jogou artefato em evento de Lula no Rio é indiciado
André Stefano Dimitriu Alves de Brito foi preso em flagrante e vai responder por crime de explosão
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A polícia identificou nesta 6ª feira (8.jul) o homem que atirou um artefato explosivo em direção a multidão que acompanhava um evento do Partido dos Trabalhadores (PT), na Praça da Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro na noite desta 5ª feira (7.jul). André Stefano Dimitriu Alves de Brito, 55 anos, será indiciado pelo crime de explosão. O ato chamado "Lula in Rio" reuniu o pré-candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o pré-candidato a vice, Geraldo Alckimin (PSB), o deputado federal Marco Freixo (PSB-RJ), entre outros. Centenas de pessoas estavam presentes.
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O suspeito não tem passagens pela polícia e disse que trabalha no ramo da construção civil. De acordo com o delegado Gustavo Castro, da 5ª DP, Mém de Sá, que investiga o caso, na delegacia ele relatou que não possui inclinação política ou ideológica e que teria feito o que fez como forma de protesto "a uma alegada polarização ideológica que prejudicaria o futuro do país".
O telefone celular de André Stefano foi apreendido e foi pedida a quebra do sigilo dos dados para tentar esclareccer as circunstâncias do fato e eventual participação de outras pessoas.
Segundo a polícia, após arremessar o artefato explosivo, o suspeito chegou correndo ao encontro dos agentes informando que estava sendo perseguido por populares. Logo em seguida, testemunhas disseram que André havia jogado o objeto no meio do comício. Afirmaram que o homem estava com um artefato nas mãos, formado por uma garrafa pet e um pavio. Eles contaram que presenciaram André acender o pavio e arremessar a garrafa por cima da divisória metálica do evento, em direção aos populares.
Após o relato de testemunhas foi decretada a prisão em flagrante de André Stefano pela prática do crime de explosão, previsto no artigo 251, do Código Penal. O homem continua detido pelo menos até sábado (9.jul), quando vai passar por audiência de custódia, segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.