Dinamarca votará se entra para defesa da UE após 30 anos
Referendo está marcado para quarta-feira, dia 1º de junho

Giovanna Colossi
Historicamente céticos em relação aos esforços da União Europeia para aprofundar a cooperação, os eleitores dinamarqueses decidirão na quarta-feira (1º.jun) se abandonam a decisão de mais de três décadas do país de optar por não participar da política de defesa comum do bloco.
O referendo dinamarquês é o exemplo mais recente de países europeus buscando laços de defesa mais próximos com aliados em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia. Também nesse mês, Suécia e Finlândia romperam com séculos de neutralidade e decidiram aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, convocou o referendo em março, menos de duas semanas depois do início da guerra. Pesquisas mostram que cerca de 40% da população é a favor da retirada da isenção e 30% contra. Cerca de um quarto dos eleitores diz que ainda está indeciso.
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A adesão da Dinamarca à política de defesa da UE teria um impacto relativamente modesto na arquitetura de segurança da Europa, particularmente em comparação com a adesão da Suécia e da Finlândia à Otan.
* Com informações da Associated Press