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Zelensky diz que países devem decidir apoiar paz ou assassinatos

Presidente ucraniano expressou preocupação com o avanço da ofensiva russa e pediu novas providências

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Segundo Zelensky, investigações locais apontaram que as tropas russas estão queimando e escondendo os corpos dos civis mortos | Divulgação/Governo da Ucrânia
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Em pronunciamento nesta 5ª feira (7.abr), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse estar observando uma mudança significativa no olhar dos países em relação à ofensiva russa no território depois das mortes em Bucha. Segundo ele, agora "a decisão em relação à Moscou é simples: ou você apoia a busca por paz ou apoia assassinatos em massa injustificados".

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A fala do líder foi acompanhada por novos pedidos de providências da comunidade internacional contra o governo russo. Ele disse que, apesar da implementação de sanções contra a economia do Kremlin e autoridades russas, as ações ainda não são suficientes para frear o conflito militar.

"Continuaremos a insistir no bloqueio completo do sistema bancário russo das finanças internacionais. Continuaremos também a insistir em um ou outro formato do abandono do petróleo russo pelo mundo democrático. As exportações de petróleo são um dos alicerces da agressividade russa. Uma das bases é que a liderança russa pode se dar ao luxo de não ser séria nas negociações sobre o fim da guerra e sobre a libertação do território ucraniano", afirmou.

Segundo Zelensky, os confrontos armados estão resultando em centenas de mortes de civis inocentes, o que configura em crimes de guerra. Além disso, investigações locais apontaram que, depois da descoberta em Bucha, as tropas russas estão matando, queimando e escondendo os corpos dos cidadãos.

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"Hoje é o 42º dia da invasão russa. Para a história militar, isso não é muito. Mas para a vida de uma pessoa em particular é tangível. Assim como as sanções preventivas poderiam ter sido aplicadas no ano passado para que essa invasão não começasse, se o erro for cometido novamente, se ações preventivas não forem tomadas uma segunda vez, então este será um erro histórico para todo o mundo ocidental" frisou o líder ucraniano.

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