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Jornalismo

Polícia investiga banco que teria lesado mais de 1.000 pessoas

Instituição estaria aplicando golpe semelhante ao esquema de pirâmide

Imagem da noticia Polícia investiga banco que teria lesado mais de 1.000 pessoas
Fachada do banco Autibank, acusado de lesar ao menos 1.000 pessoas (Reprodução/SBT Brasil)
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A polícia investiga o banco digital Autibank, acusado de ter lesado mais de 1.000 pessoas. A instituição estaria aplicando um golpe semelhante ao esquema de pirâmide. 

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Uma das vítimas perdeu R$ 100 mil no que acreditava ser um investimento seguro para a sua aposentadoria. Em seis meses, ela acreditava que iria receber o valor de volta, com rendimento de 3% ao mês. Do valor, no entanto, recebeu apenas R$ 1,5 mil.

Em São Paulo, um cliente fez um empréstimo consignado com o intuito de investir R$ 190 mil no banco digital. "Eu estou com uma dívida enorme, que equivale ao preço do apartamento onde eu moro. Tem sido uma experiência dolorosa passar por tudo isso, sem ter nenhuma certeza de como é que eu vou conseguir sobreviver daqui para frente", relatou à equipe do SBT Brasil.

Segundo o advogado das vítimas, Renan Nazário, o banco as induz, "por meio de estruturas suntuosas, a confiarem [no Autibank]. Depois, a empresa literalmente some, cessa clandestinamente as atividades".

O banco, fundado há dois anos, conta com lojas físicas em dez estados. Além disso, é patrocinador de artistas famosos. A empresa está com o CNPJ ativo, mas atua sem registro no Banco Central (BC) e na Comissão de Valores Imobiliários (CVM). 

O dono da marca, Yuri Medeiros Correia, de 30 anos, responde em liberdade por estelionato e formação de organização criminosa no Ceará. Em carta aberta, ele admitiu que o Autibank passa por um momento de dificuldades financeiras e que está finalizando tratativas com um fundo de investimento para receber aportes e resolver pendências com os clientes.

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