Fiocruz alerta para alta taxa de ocupação de leitos para covid

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou, na 5ª feira (10.fev), a alta da taxa de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para covid-19. Segundo a entidade, os números são relativos ao início de fevereiro e têm como principal influência a rápida disseminação da variante ômicron.

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No total, são nove unidades federativas na zona de alerta crítico, com indicadores iguais ou superiores a 80%. São elas: Tocantins (81%), Piauí (87%), Rio Grande do Norte (89%), Pernambuco (88%), Espírito Santo (87%), Mato Grosso do Sul (92%), Mato Grosso (81%), Goiás (80%) e Distrito Federal (99%). Ao mesmo tempo, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro seguem em tendência de queda.

Para os pesquisadores da Fiocruz, a persistência de taxas de ocupação de leitos de UTI em níveis críticos nos Estados e capitais do Nordeste e Centro-Oeste e no Espírito Santo chama a atenção. Com o aumento de casos, especula-se a associação do quadro à movimentação induzida pelo turismo durante o verão.

Entre as 25 capitais com taxas divulgadas, 13 estão na zona de alerta crítico, sendo Manaus (80%), Macapá (82%), Teresina (83%), Fortaleza (80%), Natal (89%), Maceió (81%), Belo Horizonte (86%), Vitória (80%), Rio de Janeiro (95%), Campo Grande (109%), Cuiabá (92%), Goiânia (91%) e Brasília (97%). Enquanto as demais permanecem sob alerta intermediário, Boa Vista, João Pessoa e Porto Alegre estão fora de preocupação.

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Novamente, a Fiocruz reforçou a necessidade de seguir avançando com a vacinação da Covid-19 no país, especialmente entre as crianças de 5 a 11 anos. Também foi ressaltada a importância da exigência do passaporte vacinal, a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos e o incremento de campanhas "para orientar à população e o auto isolamento ao apresentar sintomas, evitando a transmissão".