Número de mortos por variante ômicron é mais do que trágico, diz OMS
Cepa já se tornou dominante em países como EUA, França e Brasil
O gerente de incidentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), Abdi Mahamud, disse, na 3ª feira (8.fev), que o número de óbitos decorrentes da variante ômicron do novo coronavírus é "mais do que trágico". Segundo ele, meio milhão de pessoas morreram devido à cepa desde novembro do ano passado, mesmo com o alto número de vacinação global.
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"Enquanto todos diziam que a ômicron era mais leve, não percebiam que meio milhão de pessoas morriam desde que a variante foi detectada", observou Mahamud. "Na era das vacinas eficazes, meio milhão de pessoas morrem, isso é realmente algo mais do que trágico", acrescentou, durante um encontro promovido pela organização via redes sociais.
No total, foram registrados 130 milhões de casos e 500 mil óbitos no mundo desde que a ômicron foi classificada como variante de preocupação pela OMS, no fim de novembro. Desde a detecção, a cepa foi constatada como extremamente transmissível e estudos começaram a documentar a possibilidade de reinfecção e graus de escape vacinal.
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Apenas em três meses, a ômicron já foi identificada como variante dominante em países como Estados Unidos, França, Itália e Brasil. A rápida disseminação provocou uma explosão de novos casos da doença, sobrecarregando os sistemas de saúde e resultando no aumento do número de óbitos diários.