Estudo aponta que vacina contra covid não afeta fertilidade
Imunização também previne sintomas graves da doença e problemas no crescimento do bebê
Um estudo realizado por cientistas do Hospital Mount Sinais, nos Estados Unidos, indica que a vacinação contra covid-19 não afeta a taxa de fertilidade de mulheres que estão realizando tratamento de fertilização in vitro. A pesquisa, publicada na revista Obstetrics & GynecologyEstes, contribui para as conclusões anteriores sobre a disposição de fecundação.
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Segundo a equipe, não foram identificadas diferenças significativas na resposta à estimulação ovárica, qualidade dos óvulos, desenvolvimento embrionário ou resultados da gravidez entre pacientes vacinadas e não vacinadas. "As nossas conclusões devem ser tranquilizadoras para as mulheres que estão tentando engravidar ou que estão no início da gestação", diz uma das autoras do estudo, Devora Aharon.
Além de testes simples, a pesquisa incluiu pacientes cujos óvulos foram retirados dos ovários e fertilizados em laboratório, criando embriões que foram congelados e depois descongelados e transferidos para o útero. Ambos os grupos que participaram do experimento (214 mulheres vacinadas e 733 não vacinadas) obtiveram taxas semelhantes de gestação e perda precoce de gravidez.
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De acordo com os cientistas, os estudos anteriores apontam ainda que a vacinação ajuda a proteger as mulheres grávidas contra o desenvolvimento de sintomas graves da covid-19, além de passar anticorpos aos bebês, evitando o risco de parto prematuro ou problemas de crescimento do feto.