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França autoriza médicos com covid-19 a atenderem pacientes em hospitais

A medida tenta conter a falta de mão de obra no país que ultrapassa mais de 300 mil casos de coronavírus

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Covid-19 França (reprodução SBT Brasil)
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A França autorizou que médicos infectados pelo coronavírus continuem trabalhando. Nesta 4ª feira (05.jan), pela primeira vez desde o início da pandemia, o país registrou mais de 300 mil casos de covid-19. Um país rico, cheio de opções de vacinas, mas a campanha na França ficou estagnada por causa daqueles que se recusam a ser imunizados: mais de 20% dos franceses. 

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 O governo comprou a briga com essa minoria. Em entrevista ao jornal "Le Paresien", o presidente Emmanuel Macron, disse que o objetivo agora é "incomodar" e "tonar difícil a vida de quem não se vacinou".   

"As palavras do presidente ainda estão abaixo do tom de insatisfação da grande maioria dos franceses. Muitos não querem que os hospitais tratem quem não foi vacinado, mas não podemos fazer isso", justificou o porta-voz do governo francês, Gabriel Attal.  

Nos hospitais, do país, a maioria daqueles em cuidados intensivos é de não vacinados. Para dar conta do aumento de pacientes, a França autorizou que médicos vacinados, com poucos ou nenhum sintoma de covid-19, continuem trabalhando mesmo infectados. 

O que esquentou esse debate é um projeto de lei que está sendo discutido no parlamento francês e que seria uma das medidas mais duras contra aqueles que se recusam a ser imunizados sem uma justificativa médica. Se aprovado, a partir do dia 15 de janeiro, essas pessoas não poderiam mais frequentar bares, restaurantes, estádios e até pontos turísticos. 

 A votação já deveria ter acontecido, mas os partidos de extrema-direita e extrema-esquerda, que consideram a lei discriminatória, se uniram pra impedir que ela fosse votada. 

Atualmente, os franceses têm a opção de apresentar um teste negativo ou um certificado de recuperação recente da covid-19 para frequentar esses locais.

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