Jornalismo
Governo de SP recua após acusar deputados de invasão a hospital
Arthur do Val, Kim Kataguiri e Ricardo Mellão foram a centro médico de Guarulhos na sexta (16) para "fiscalização surpresa"
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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O governo de São Paulo recuou depois da acusação de invasão a um hospital pelos deputados estaduais Arthur do Val "Mamãe Falei" (Patriota) e Ricardo Mellão (Novo) e o federal Kim Kataguiri (Democratas). O caso aconteceu na sexta-feira (16), quando os parlamentares foram ao Hospital Geral de Guarulhos (SP) e ganhou repercussão no dia seguinte (17).
Imagens de câmeras de segurança mostram o trio entrando no centro médico. Os deputados gravaram vídeos no interior do hospital, dentro dos corredores.
Com a repercussão do caso, Arthur do Val se disse "arrependido" e se defendeu nas redes sociais, afirmando que "em nenhum momento nós usamos de grosseria, [...] em nenhum momento, quando eles disseram 'aqui não pode entrar', nós entramos", acrescentando que não foi em alas dedicadas a pacientes com Covid-19. A ideia da ação, ainda segundo Arthur do Val, era fazer uma "fiscalização surpresa", pois teria destinado recursos ao hospital.
O governo publicou nas redes sociais, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, que os três teriam "invadido" o local, provocando aglomeração e que a iniciativa "destoava do que é esperado de autoridades públicas, que deveriam ser exemplo e zelar pela segurança de todos". O ato, de acordo com a pasta, desrespeitou os profissionais de saúde e pacientes com coronavírus.
Porém, um dia depois, a Secretaria se posicionou novamente, afirmando que houve um mal-entendido. De acordo com o governo, os deputados não tentaram acessar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
O centro médico estava, até a última sexta, com 60 pacientes em estado grave da Covid-19. A pasta estadual da Saúde reforçou que a visita de parlamentares não é recomendável em meio a pandemia.
Imagens de câmeras de segurança mostram o trio entrando no centro médico. Os deputados gravaram vídeos no interior do hospital, dentro dos corredores.
Com a repercussão do caso, Arthur do Val se disse "arrependido" e se defendeu nas redes sociais, afirmando que "em nenhum momento nós usamos de grosseria, [...] em nenhum momento, quando eles disseram 'aqui não pode entrar', nós entramos", acrescentando que não foi em alas dedicadas a pacientes com Covid-19. A ideia da ação, ainda segundo Arthur do Val, era fazer uma "fiscalização surpresa", pois teria destinado recursos ao hospital.
O governo publicou nas redes sociais, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, que os três teriam "invadido" o local, provocando aglomeração e que a iniciativa "destoava do que é esperado de autoridades públicas, que deveriam ser exemplo e zelar pela segurança de todos". O ato, de acordo com a pasta, desrespeitou os profissionais de saúde e pacientes com coronavírus.
Porém, um dia depois, a Secretaria se posicionou novamente, afirmando que houve um mal-entendido. De acordo com o governo, os deputados não tentaram acessar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
O centro médico estava, até a última sexta, com 60 pacientes em estado grave da Covid-19. A pasta estadual da Saúde reforçou que a visita de parlamentares não é recomendável em meio a pandemia.
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