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Jornalismo

Cemitério em SP tem atrasos nos sepultamentos e aglomeração

Maior da capital e da América Latina, vídeos mostram Vila Formosa lotado. Prefeitura afirmou que vai contratar mais trabalhadores

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Parentes aglomerados no cemitério de Vila Formosa, zona leste de São Paulo (SP)
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Diante do colapso no sistema de saúde e da explosão no número de casos, internações e óbitos por coronavírus, o maior cemitério de São Paulo (SP) e da América Latina, o de Vila Formosa, viu cenas de aglomeração e atrasos no domingo (21).

O local estava lotado de pessoas que acabaram de perder seus parentes, como mostram imagens divulgadas em redes sociais. Quem aguardava estava esperando a chegada de caixões. Do lado de fora, a mesma situação.

Dois carrinhos faziam fila para o sepultamento, enquanto outros carros do transporte de corpos aguardavam o enterro de outro. Em um furgão, mais dois corpos. 

O cemitério da zona leste da capital paulista, bem como outros, permite apenas uma despedida rápida das famílias que perderam parentes para a Covid-19: o caixão é fechado e não é permitido velar o corpo. Mortos por outras razões, o velório dura uma hora, com apenas 10 pessoas. 

A Prefeitura afirmou, em nota, que funcionários davam orientações às famílias sobre as medidas de segurança e que novos profissionais serão contratados. Atualmente, são 173 sepultadores e 150 terceirizados, contratados em 2020 e no início deste ano. 

 
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