Cartórios registram 1,5 milhão de vidas perdidas durante a pandemia
Entre março de 2020 a fevereiro de 2021 foi registrado um crescimento de 31% dos óbitos no país
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De acordo com o Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, o Brasil perdeu quase 1,5 milhão de vidas durante a pandemia de covid-19.
O número de óbitos registrados em Cartórios no "ano da pandemia", considerado o período de março de 2020 a fevereiro de 2021, totalizou 1.498.910 mortes, cerca de 355.455 falecimentos a mais do que a média dos mesmos períodos desde 2003. Este número significa um aumento de 31% de óbitos em relação à média histórica, que sempre esteve na casa de 1,7%.
"Os Cartórios de Registro Civil são a base primária de dados da nação, seus dados são enviados a mais de 14 órgãos do Poder Público, desde o Ministério da Saúde até o IBGE, para que o País possa planejar suas políticas sociais, de saúde, educação, habitação, segurança, entre outras", explica Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Arpen-Brasil. "Poder disponibilizar em tempo real estas estatísticas, em um momento tão delicado, para que a sociedade possa se informar tem sido um trabalho diferenciado", completou.
Os estados brasileiros na região Norte foram os que registraram a maior diferença do último ano da pandemia em relação à média histórica dos anos anteriores. O Amazonas registrou aumento de 86,8%, seguido por Roraima (81,2%), Acre (51,8%) e Rondônia (44,6%). Na região Sudeste, o Espírito Santo registrou aumento de 42,8%, seguido por Rio de Janeiro (39,9%), São Paulo (36,7%) e Minas Gerais (24,3%). Na região Sul, Santa Catarina teve aumento de 36,4%, enquanto na região Nordeste, Maranhão foi o estado que teve o maior aumento percentual, com 33,3%.
Até o último domingo (14.mar), o Brasil registrou 278.229 mortes causadas pela covid-19. Só em 2020, foram cerca de 195 mil.
Fevereiro recordista
Os dados mostram ainda que fevereiro de 2021 foi o mês mais mortal da sua própria série histórica no país. Ao total, foram 119.335 óbitos registrados no mês passado, aumento de 28,1% em relação a média para o mês. Na comparação com fevereiro de 2020, as mortes aumentaram 28%.
O número de óbitos registrados nos meses de 2021 ainda pode vir a aumentar, assim como a variação da média anual e do período, uma vez que os prazos para registros chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o falecimento e o lançamento do registro no Portal da Transparência. Além disso, alguns estados brasileiros expandiram o prazo legal para comunicação de registros em razão da situação de emergência causada pela COVID-19.
O número de óbitos registrados em Cartórios no "ano da pandemia", considerado o período de março de 2020 a fevereiro de 2021, totalizou 1.498.910 mortes, cerca de 355.455 falecimentos a mais do que a média dos mesmos períodos desde 2003. Este número significa um aumento de 31% de óbitos em relação à média histórica, que sempre esteve na casa de 1,7%.
"Os Cartórios de Registro Civil são a base primária de dados da nação, seus dados são enviados a mais de 14 órgãos do Poder Público, desde o Ministério da Saúde até o IBGE, para que o País possa planejar suas políticas sociais, de saúde, educação, habitação, segurança, entre outras", explica Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Arpen-Brasil. "Poder disponibilizar em tempo real estas estatísticas, em um momento tão delicado, para que a sociedade possa se informar tem sido um trabalho diferenciado", completou.
Os estados brasileiros na região Norte foram os que registraram a maior diferença do último ano da pandemia em relação à média histórica dos anos anteriores. O Amazonas registrou aumento de 86,8%, seguido por Roraima (81,2%), Acre (51,8%) e Rondônia (44,6%). Na região Sudeste, o Espírito Santo registrou aumento de 42,8%, seguido por Rio de Janeiro (39,9%), São Paulo (36,7%) e Minas Gerais (24,3%). Na região Sul, Santa Catarina teve aumento de 36,4%, enquanto na região Nordeste, Maranhão foi o estado que teve o maior aumento percentual, com 33,3%.
Até o último domingo (14.mar), o Brasil registrou 278.229 mortes causadas pela covid-19. Só em 2020, foram cerca de 195 mil.
Fevereiro recordista
Os dados mostram ainda que fevereiro de 2021 foi o mês mais mortal da sua própria série histórica no país. Ao total, foram 119.335 óbitos registrados no mês passado, aumento de 28,1% em relação a média para o mês. Na comparação com fevereiro de 2020, as mortes aumentaram 28%.
O número de óbitos registrados nos meses de 2021 ainda pode vir a aumentar, assim como a variação da média anual e do período, uma vez que os prazos para registros chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o falecimento e o lançamento do registro no Portal da Transparência. Além disso, alguns estados brasileiros expandiram o prazo legal para comunicação de registros em razão da situação de emergência causada pela COVID-19.
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