Justiça nega que delegados de SP tenham prioridade na vacinação
Associação que representa categoria também tinha feito pedido ao governo estadual em dezembro do ano passado
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A Justiça de São Paulo negou pedido da Associação de Delegados de Polícia para que a categoria tivesse prioridade no processo de vacinação contra a covid-19.
SAIBA MAIS:
A entidade argumenta que a posição da classe na ordem de atendimento definida pelo governo de São Paulo, não era justa frenque ao risco de exposição a que os agentes se submetiam.
"Veja que os profissionais das forças de segurança e salvamento encontram-se na 11ª posição para vacinação, atrás até mesmo da ?população privada de liberdade e das pessoas em situação de rua?", diz a associação no mandado de segurança encaminhado à Justiça.
A entidade também compara os agentes de segurança com funcionários do sistema penitenciário. "Ora, os delegados são obrigados a ficarem na linha de frente, em contato direto com toda a população de modo geral, enquanto que, por exemplo os funcionários do sistema de privação de liberdade, cuida, em tese, de pessoas reclusas e que não tem ou pouco devem ter contato com o mundo externo, ou seja, deste modo, estando mais protegidos", aponta a Associação de Delegados.
Em dezembro, a entidade tinha enviado um ofício para o governador João Doria pedindo prioridade para a categoria durante a vacinação.
Na decisão, tomada pela juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública, Liliane Keiko Hioki, a magistrada afirmou que os delegados já estão com prioridade, mas precisam aguardar a sua vez para se imunizar. "Não há qualquer prova que o impetrado não esteja seguindo o Plano Nacional e/ou que as forças de segurança, grupo do qual os associados da impetrante fazem parte, foram excluídos da vacinação ou relegados para momento posterior", escreveu ela.
Ela disse ainda que não há qualquer motivo lógico que justifique favorecer a categoria no processo de imunização contra a covid-19.
SAIBA MAIS:
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A entidade argumenta que a posição da classe na ordem de atendimento definida pelo governo de São Paulo, não era justa frenque ao risco de exposição a que os agentes se submetiam.
"Veja que os profissionais das forças de segurança e salvamento encontram-se na 11ª posição para vacinação, atrás até mesmo da ?população privada de liberdade e das pessoas em situação de rua?", diz a associação no mandado de segurança encaminhado à Justiça.
A entidade também compara os agentes de segurança com funcionários do sistema penitenciário. "Ora, os delegados são obrigados a ficarem na linha de frente, em contato direto com toda a população de modo geral, enquanto que, por exemplo os funcionários do sistema de privação de liberdade, cuida, em tese, de pessoas reclusas e que não tem ou pouco devem ter contato com o mundo externo, ou seja, deste modo, estando mais protegidos", aponta a Associação de Delegados.
Em dezembro, a entidade tinha enviado um ofício para o governador João Doria pedindo prioridade para a categoria durante a vacinação.
Na decisão, tomada pela juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública, Liliane Keiko Hioki, a magistrada afirmou que os delegados já estão com prioridade, mas precisam aguardar a sua vez para se imunizar. "Não há qualquer prova que o impetrado não esteja seguindo o Plano Nacional e/ou que as forças de segurança, grupo do qual os associados da impetrante fazem parte, foram excluídos da vacinação ou relegados para momento posterior", escreveu ela.
Ela disse ainda que não há qualquer motivo lógico que justifique favorecer a categoria no processo de imunização contra a covid-19.
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