Jornalismo
Funcionários de hospital da USP fazem protesto para reivindicar vacinação
Organizadores do ato querem mais doses de imunizante da Covid-19 para aplicá-lo em todos os trabalhadores da unidade
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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Funcionários do Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo (USP) realizaram uma manifestação, na zona oeste da capital paulista, para reivindicar, principalmente, a vacinação imediata de todos os trabalhadores da unidade de saúde. Segundo o sindicato da categoria que organizou o ato, apenas 200 pessoas foram imunizadas contra a Covid-19 no local até o momento.
"Chegou 200 doses que foi para o pessoal que tava no PS [pronto-socorro], UTI [Unidade de Terapia Intensiva], gripário, essas coisas, mas e os demais? E todo o resto que estamos lá cuidando dos [pacientes com] Covid internados?", questionou a técnica de enfermagem Andréa Cruz, que estava no protesto.
Durante o ato, os participantes fincaram cruzes para simbolizar os colaboradores ligados à USP que não resistiram à doença causada pelo novo coronavírus, incluindo dois do HU. Além disso, ergueram cartazes com frases como "Paralisação pela vida" e "Profissionais do HU na linha de frente contra o Covid", e entoaram gritos de "Vacina".
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Depois de toda a mobilização, a superintendência do hospital anunciou que chegariam mais 500 doses de imunizante. Porém, os manifestantes afirmam que a quantia ainda é insuficiente, pois, entre contratadas e terceirizadas, quase 2 mil pessoas trabalham na instituição.
Os funcionários que aderiram à paralisação também reclamaram dos critérios da diretoria do HU para aplicar a vacina e da falta de um plano de imunização. O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (SINTUSP) pediu uma reunião com o governador João Doria (PSDB), para falar sobre as pautas, mas ainda não teve retorno.
"Chegou 200 doses que foi para o pessoal que tava no PS [pronto-socorro], UTI [Unidade de Terapia Intensiva], gripário, essas coisas, mas e os demais? E todo o resto que estamos lá cuidando dos [pacientes com] Covid internados?", questionou a técnica de enfermagem Andréa Cruz, que estava no protesto.
Durante o ato, os participantes fincaram cruzes para simbolizar os colaboradores ligados à USP que não resistiram à doença causada pelo novo coronavírus, incluindo dois do HU. Além disso, ergueram cartazes com frases como "Paralisação pela vida" e "Profissionais do HU na linha de frente contra o Covid", e entoaram gritos de "Vacina".
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Os funcionários que aderiram à paralisação também reclamaram dos critérios da diretoria do HU para aplicar a vacina e da falta de um plano de imunização. O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (SINTUSP) pediu uma reunião com o governador João Doria (PSDB), para falar sobre as pautas, mas ainda não teve retorno.
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