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Covid-19: UE alerta para duas variantes mais contagiosas do vírus
As mutações, denominadas VOC 202012/01 e 501.V2, foram encontradas no Reino Unido e na África do Sul, respectivamente
SBT Jornalismo
• Atualizado em
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O Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), agência da União Europeia (UE), publicou uma avaliação de risco alertando sobre duas novas variantes do novo coronavírus: a VOC 202012/01, encontrada no Reino Unido, e a 501.V2, descoberta na África do Sul.
De acordo com a agência, o surgimento de mutações é esperado, mas algumas combinações de alterações podem fornecer ao vírus uma "vantagem seletiva, como maior transmissibilidade", além da possibilidade de ser mais resistente a anticorpos, o que preocupa a comunidade médica por conta do maior risco para a saúde humana.
Para as autoridades europeias, o fenômeno pode colocar maior pressão sobre os sistemas de saúde do continente nas próximas semanas, já que as festas de fim de ano podem colaborar na propagação da doença.
"O ECDC avalia que a probabilidade das variantes serem introduzidas e disseminadas na UE é alta. Embora não haja informações de que as infecções por essas cepas sejam mais graves, devido ao aumento da transmissibilidade, o impacto da doença COVID-19 em hospitalizações e óbitos é avaliado como alto, principalmente naqueles em faixas etárias mais velhas ou com comorbidades", explicou o Centro em nota publicada nesta terça-feira (29).
No último sábado (26), mais de 3 mil casos da nova variante no Reino Unido foram confirmadas por sequenciamento de genoma. Nesse cenário, análises preliminares indicaram que houve o aumento na transmissibilidade em comparação a outros vírus da mesma família, mas não foi demonstrado aumento na gravidade das infecções.
Já no país africano, cerca de 300 casos de Covid-19 com a variante 501.V2 foram confirmados e a forma com que a doença se manifestou e disseminou foi semelhante ao caso britânico.
De acordo com a agência, o surgimento de mutações é esperado, mas algumas combinações de alterações podem fornecer ao vírus uma "vantagem seletiva, como maior transmissibilidade", além da possibilidade de ser mais resistente a anticorpos, o que preocupa a comunidade médica por conta do maior risco para a saúde humana.
Para as autoridades europeias, o fenômeno pode colocar maior pressão sobre os sistemas de saúde do continente nas próximas semanas, já que as festas de fim de ano podem colaborar na propagação da doença.
"O ECDC avalia que a probabilidade das variantes serem introduzidas e disseminadas na UE é alta. Embora não haja informações de que as infecções por essas cepas sejam mais graves, devido ao aumento da transmissibilidade, o impacto da doença COVID-19 em hospitalizações e óbitos é avaliado como alto, principalmente naqueles em faixas etárias mais velhas ou com comorbidades", explicou o Centro em nota publicada nesta terça-feira (29).
No último sábado (26), mais de 3 mil casos da nova variante no Reino Unido foram confirmadas por sequenciamento de genoma. Nesse cenário, análises preliminares indicaram que houve o aumento na transmissibilidade em comparação a outros vírus da mesma família, mas não foi demonstrado aumento na gravidade das infecções.
Já no país africano, cerca de 300 casos de Covid-19 com a variante 501.V2 foram confirmados e a forma com que a doença se manifestou e disseminou foi semelhante ao caso britânico.
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