Jornalismo
Sem data de vacinação, Brasil vive um dos piores momentos da pandemia
Contaminações e mortes por covid-19 no país cresceram pela quarta semana consecutiva
Thiago Ferreira
• Atualizado em
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O Brasil enfrenta atualmente um dos momentos mais delicados desde o início da crise de saúde pública provocada pelo novo coronavírus, em março deste ano. O crescimento da taxa de contágio no país, as curvas ascendentes nas médias móveis de casos e de mortes e o aumento de internações nos hospitais em decorrência da doença são alarmantes.
Mas outros dados também chamam a atenção e ajudam a ilustrar o grave momento da pandemia no Brasil. De acordo com informações retiradas do site do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), os números absolutos de contaminações e de óbitos apresentam alta há quatro semanas consecutivas.
Seguem os índices detalhados sobre a evolução da doença no país, de acordo com cada semana epidemiológica (contabilizando, sempre, os períodos com início aos domingos e término aos sábados):
Vale ressaltar que o Brasil havia registrado mais de 300 mil novos casos em uma única semana, pela última vez, em agosto, quando computou 304.684 infectados entre os dias 09 e 15.
Em menos de 30 dias, portanto, 15.465 pessoas morreram por causa Covid-19 no Brasil. O índice ainda está consideravelmente abaixo do divulgado no pico da doença no país, entre junho e agosto, mas supera os números registrados em outubro e serve como sinal de alerta.
As festas de fim de ano estão chegando e a esperança de uma vida mais próxima à normal ganha força com as imagens das primeiras doses aplicadas no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Rússia. Mas é importante ter cautela, como afirmou hoje (14.dez) a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde, Soumya Swaminathan: "Ainda precisamos de mais dados dos ensaios clínicos para entender a proteção que as vacinas trazem contra a transmissão da Covid-19", disse ela.
Na prática isso quer dizer que, por enquanto, mesmo aqueles que tomarem as vacinas, precisarão continuar mantendo o distanciamento, o uso de máscaras, a higiene das mãos e o exercício da paciência para sobreviver à pandemia.
Mas outros dados também chamam a atenção e ajudam a ilustrar o grave momento da pandemia no Brasil. De acordo com informações retiradas do site do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), os números absolutos de contaminações e de óbitos apresentam alta há quatro semanas consecutivas.
Seguem os índices detalhados sobre a evolução da doença no país, de acordo com cada semana epidemiológica (contabilizando, sempre, os períodos com início aos domingos e término aos sábados):
Vale ressaltar que o Brasil havia registrado mais de 300 mil novos casos em uma única semana, pela última vez, em agosto, quando computou 304.684 infectados entre os dias 09 e 15.
Em menos de 30 dias, portanto, 15.465 pessoas morreram por causa Covid-19 no Brasil. O índice ainda está consideravelmente abaixo do divulgado no pico da doença no país, entre junho e agosto, mas supera os números registrados em outubro e serve como sinal de alerta.
As festas de fim de ano estão chegando e a esperança de uma vida mais próxima à normal ganha força com as imagens das primeiras doses aplicadas no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Rússia. Mas é importante ter cautela, como afirmou hoje (14.dez) a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde, Soumya Swaminathan: "Ainda precisamos de mais dados dos ensaios clínicos para entender a proteção que as vacinas trazem contra a transmissão da Covid-19", disse ela.
Na prática isso quer dizer que, por enquanto, mesmo aqueles que tomarem as vacinas, precisarão continuar mantendo o distanciamento, o uso de máscaras, a higiene das mãos e o exercício da paciência para sobreviver à pandemia.
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