Presidente da Sinovac admitiu pagamento de propina na China em 2016
Empresa teria subornado agência regulatória entre 2002 e 2011, segundo o jornal americano Washington Post
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O presidente da biotech chinesa Sinovac, Weidong Yin, admitiu à justiça em 2016 ter pago propina a um ex-oficial da agência regulatória de medicamentos chinesa entre 2002 e 2011 para acelerar a aprovação de vacinas, segundo reportagem do jornal americano Washington Post, publicado nesta 6ª-feira (04.dez).
Segundo o jornal, Weidong permaneceu em liberdade devido a um acordo de delação premiada com a justiça chinesa. O jornal afirmou que o executivo cooperou com os promotores e argumento que o pedido de suborno partiu da autoridade governamental.
O Washington Post não menciona problemas ocorridos com a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa, a Coronavac, que será produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan.
Em nota, o Instituto Butantan disse que a parceria com a farmacêutica foi firmada neste ano para estudos clínicos e o registro da vacina passará por avaliação técnica da Anvisa. A Sinovac, em resposta ao Post, reconheceu o ocorrido e afirmou ter conduzido auditorias internas e implementado um programa de combate à corrupção nos últimos anos.
Segundo o jornal, Weidong permaneceu em liberdade devido a um acordo de delação premiada com a justiça chinesa. O jornal afirmou que o executivo cooperou com os promotores e argumento que o pedido de suborno partiu da autoridade governamental.
O Washington Post não menciona problemas ocorridos com a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa, a Coronavac, que será produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan.
Em nota, o Instituto Butantan disse que a parceria com a farmacêutica foi firmada neste ano para estudos clínicos e o registro da vacina passará por avaliação técnica da Anvisa. A Sinovac, em resposta ao Post, reconheceu o ocorrido e afirmou ter conduzido auditorias internas e implementado um programa de combate à corrupção nos últimos anos.
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