Jornalismo
Grupos antirracistas e de extrema-direita vão às ruas no Reino Unido
Neste sábado (13), o país também celebrou os 94 anos da Rainha Elizabeth II
SBT News
• Atualizado em
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Este sábado (13) foi mais um dia de protestos no Reino Unido. Motivados pela morte do americano George Floyd, manifestantes do movimento antirracista foram às ruas na Inglaterra. Grupos supremacistas brancos de extrema-direita também se mobilizaram, afirmando ter o intuito de proteger os monumentos históricos - a estátua do mercador de escravos Edward Colston já havia sido derrubada e jogada em um rio durante uma manifestação.
Os supremacistas brancos ficaram em volta de uma estátua de Winston Churchill, que havia sido pichada por manifestantes antirracistas com a palavra "racista". Em frente ao parlamento, o grupo de extrema-direita cantou músicas associadas ao tempo do Império Britânico e, em seguida, partiu para cima da polícia, jogando latas, garrafas. Em várias cidades britânicas, eles realizaram saudações nazistas aos memoriais de guerra.
As estátuas públicas não eram unanimidade, mas o atual movimento trouxe de volta a discussão sobre quem, de fato, merece ser homenageado ou apagado da história. Segundo um levantamento da emissora britânica BBC, das quase mil estátuas catalogadas, apenas 11 são de negros, sendo 7 deles britânicos.
Longe da confusão da capital e isolada no castelo de Windsor, a Rainha Elizabeth II celebrou seus 94 anos, que foram completados em abril mas comemorados na segunda semana de junho, seguindo a tradição. A parada militar teve de ser adaptada por conta da Covid-19 para manter o isolamento entre os soldados.
Os supremacistas brancos ficaram em volta de uma estátua de Winston Churchill, que havia sido pichada por manifestantes antirracistas com a palavra "racista". Em frente ao parlamento, o grupo de extrema-direita cantou músicas associadas ao tempo do Império Britânico e, em seguida, partiu para cima da polícia, jogando latas, garrafas. Em várias cidades britânicas, eles realizaram saudações nazistas aos memoriais de guerra.
As estátuas públicas não eram unanimidade, mas o atual movimento trouxe de volta a discussão sobre quem, de fato, merece ser homenageado ou apagado da história. Segundo um levantamento da emissora britânica BBC, das quase mil estátuas catalogadas, apenas 11 são de negros, sendo 7 deles britânicos.
Longe da confusão da capital e isolada no castelo de Windsor, a Rainha Elizabeth II celebrou seus 94 anos, que foram completados em abril mas comemorados na segunda semana de junho, seguindo a tradição. A parada militar teve de ser adaptada por conta da Covid-19 para manter o isolamento entre os soldados.
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