Jornalismo
Oposição pede cassação de Flávio Bolsonaro por suposta ligação com milícias do RJ
O texto menciona o envolvimento do senador com o ex-PM Adriano da Nóbrega, morto na Bahia. Quando deputado, Flávio empregou parentes do miliciano no gabinete dele
SBT News
• Atualizado em
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O PT, o PSOL e a Rede pediram, nesta quarta-feira (19), a cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro por suposto envolvimento com milícias no Rio de Janeiro. No documento, os parlamentares mencionam a ligação do filho do presidente com o ex-policial militar Adriano da Nóbrega, morto durante confronto com policiais na Bahia.
O advogado do senador reagiu ao pedido encaminhado pelos partidos. "É uma aberração, é uma perseguição da esquerda brasileira contra o senador, que vem sendo perseguindo desde que sentou na cadeira do Senado, e é absolutamente infundada, leviana e criminosa", declarou Frederick Wassef.
Enquanto era deputado estadual do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro fez homenagens ao ex-capitão do Bope, além de contratar a mãe a ex-mulher de Adriano para trabalhar no gabinete dele na Alerj.
O ex-militar, conhecido como Capitão Adriano, era suspeito de comandar o chamado "Escritório do Crime", um grupo de milicianos que cometeu dezenas de homicídios no estado, e estava foragido havia mais de um ano.
Nesta terça-feira (18), Flávio Bolsonaro divulgou um suposto vídeo da autópsia de Adriano e defendeu a tese de que o ex-PM foi executado. O secretário de Segurança da Bahia, Maurício Barbosa, reagiu às acusações, defendeu o trabalho da polícia técnica do estado e criticou a divulgação das imagens pelo senador.
"Não sabemos se foi adulterado, onde foi feito. Não sabemos nem se aquele corpo é realmente do senhor Adriano. Não há sinal de tortura no corpo, não há sinais de execução" afirmou o secretário. Um novo exame de necropsia também foi solicitado pelo Ministério Público da Bahia.
O MP do estado ainda informou que está de posse da agenda e de documentos apreendidos com Adriano, e que deverá receber, em breve, os telefones celulares que estavam com ele, para serem analisados.
O advogado do senador reagiu ao pedido encaminhado pelos partidos. "É uma aberração, é uma perseguição da esquerda brasileira contra o senador, que vem sendo perseguindo desde que sentou na cadeira do Senado, e é absolutamente infundada, leviana e criminosa", declarou Frederick Wassef.
Enquanto era deputado estadual do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro fez homenagens ao ex-capitão do Bope, além de contratar a mãe a ex-mulher de Adriano para trabalhar no gabinete dele na Alerj.
O ex-militar, conhecido como Capitão Adriano, era suspeito de comandar o chamado "Escritório do Crime", um grupo de milicianos que cometeu dezenas de homicídios no estado, e estava foragido havia mais de um ano.
Nesta terça-feira (18), Flávio Bolsonaro divulgou um suposto vídeo da autópsia de Adriano e defendeu a tese de que o ex-PM foi executado. O secretário de Segurança da Bahia, Maurício Barbosa, reagiu às acusações, defendeu o trabalho da polícia técnica do estado e criticou a divulgação das imagens pelo senador.
"Não sabemos se foi adulterado, onde foi feito. Não sabemos nem se aquele corpo é realmente do senhor Adriano. Não há sinal de tortura no corpo, não há sinais de execução" afirmou o secretário. Um novo exame de necropsia também foi solicitado pelo Ministério Público da Bahia.
O MP do estado ainda informou que está de posse da agenda e de documentos apreendidos com Adriano, e que deverá receber, em breve, os telefones celulares que estavam com ele, para serem analisados.
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