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Irã: Multidão acompanha funeral de general morto em ataque aéreo dos EUA

Apesar dos apelos de paz da comunidade internacional, promessas de vingança e ameaças de retaliação ainda estão nos discursos das autoridades iranianas e norte-americana

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Irã: Multidão acompanha funeral de general morto em ataque aéreo dos EUA
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Uma multidão saiu às ruas de Teerã, nesta segunda-feira (06), para acompanhar o funeral do comandante militar morto em um ataque aéreo dos Estados Unidos, na semana passada. 

Em discurso, ao lado das autoridades máximas do Irã, a filha de Qassan Soleimani disse que a morte do pai trará dias escuros para os EUA e para Israel. Já Zeinab Soleimani afirmou que Donald Trump é o símbolo da estupidez e ameaçou: "As famílias dos soldados americanos passarão os dias à espera da morte dos seus filhos".

O militar que assumiu o lugar do general morto também prometeu uma revanche: "Vamos continuar o trabalho do mártir Soleimani tão firmemente quanto antes e, em troca de sua morte, vamos nos livrar dos Estados Unidos na região", declarou Esmail Ghaani, novo líder da Força Quds, grupo de elite da guarda revolucionária do Irã.

Soleimani foi assassinado na madrugada desta sexta-feira (03), por um míssil na saída do aeroporto de Bagdá. O drone usado pelos EUA é o mais letal da frota norte-americana.

Desde o ataque, Donald Trump tem argumentado que tomou a decisão para acabar com uma guerra e com a ameaça do Irã de matar diplomatas e militares norte-americanos no Oriente Médio.

A ação dos EUA, porém, tem rendido mais do que ameaças verbais. Em um comunicado oficial, o governo do Irã anunciou que o enriquecimento de Urânio do país não terá mais limites, desobedecendo os termos do acordo nuclear e provocando rumores de que poderá desenvolver uma bomba atômica.

Trump, por sua vez, declarou que se o Irã atacar qualquer cidadão americano, os Estados Unidos irão responder rápido, certeiramente e provavelmente em uma escala proporcional. 

No fim da tarde, segundo agência de notícias internacionais, o exército americano anunciou, oficialmente, ao comando militar do Iraque que está se preparando para realizar uma retirada segura e eficaz do país. O Departamento de Defesa dos EUA, no entanto, nega a informação.


 
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