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Privatização de terrenos ameaça fechar escolas municipais de SP

Venda foi sancionada pela Prefeitura da cidade, que espera arrecadar cerca de R$ 600 milhões

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Privatização de terrenos ameaça fechar escolas municipais de SP
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Duas escolas municipais de São Paulo correm o risco de fecharem as portas após um projeto de lei, que autoriza a venda dos terrenos, ser sancionado pelo prefeito da cidade, Bruno Covas, no último dia 19. 

Com essa privatização, que também foi aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo, a Prefeitura espera arrecadar R$ 600 milhões. Porém, os professores e pais dos alunos que estudam nas duas escolas das áreas, alegaram não terem sido consultados a respeito e estarem preocupados com a situação.

Entre as escolas ameaçadas pela venda, está a Escola Municipal Professora Maria Antonieta D'Alkimin Bastos, localizada na Vila Olímpia e que tem cerca de 524 estudantes, com idades entre 6 e 14 anos. 

A instituição é a única municipal que possui ensino fundamental na região, atendendo principalmente filhos de trabalhadores. Devido a isso, um protesto contra a privatização da área reuniu pais, alunos e professores que lecionam no local.

Além dessa, uma outra unidade de educação infantil, que fica na Consolação, região central da cidade, está ameaçada pela privatização.

Após os protestos, a Prefeitura de São Paulo informou que as escolas não serão afetadas pela venda e que todos os imóveis serão avaliados antes de serem vendidos. 

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