China comemora 70 anos da revolução comunista
Novos protestos violentos em Hong Kong marcaram a celebração da segunda maior economia do mundo
SBT News
A China comemorou, nessa terça-feira (1), 70 anos da revolução comunista fundada por Mao Tsé-Tung. A celebração contou com momentos carnavalescos, que faziam referência às conquistas e às diversas etnias dos chineses, e com demonstrações de força, por meio de submarinos e drones. Porém, em Hong Kong, o dia foi marcado por ser um dos mais violentos dos últimos quatro anos.
O presidente da China e líder do partido comunista, Xi Jinping anunciou que "Nenhuma força pode parar o povo e a nação chineses", enquanto assistia à parada que homenageou Mao Tsé-Tung. Entretanto, o comunismo idealizado por Mao possui muitas pitadas capitalistas atualmente. A China se tornou a segunda maior economia do mundo, e deverá superar os Estados Unidos em menos de duas décadas.
Hong Kong, porém, não participou da celebração, e teve a data marcada como um dos dias mais violentos dos últimos quatro meses de manifestações, que são contra as interferências chinesas no território. Ao invés da comemoração, foi convocado um dia de luto, que rapidamente se tornou violento.
Manifestantes destruíram slogans chineses e entraram em confronto com a polícia, que disparou gás e balas de borracha. Quase 200 prisões foram realizadas, um recorde desde o início dos protestos, e, pela primeira vez, um manifestante foi atingido por um tiro de uma arma de fogo.
A ação foi considerada como mais um recado das forças de segurança, carregado da mensagem de que independente dos gritos por democracia de Hong Kong, a China está preparada para abafá-los.