Câmara aprova projetos de combate à violência contra a mulher
Os textos seguem, agora, para sanção presidencial. Uma das propostas garante prioridade nas matrículas para os filhos das vítimas de agressões
SBT News
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (12), dois projetos de lei de enfrentamento à violência contra a mulher - que seguem, agora, para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Um dos textos torna obrigatória a informação, por profissionais da saúde, de indícios de agressão a mulheres atendidas à polícia.
Segundo uma das relatoras da proposta, deputada Mara Rocha (PSDB-SC), o responsável pelo atendimento terá um prazo de vinte e quatro horas para comunicar as autoridades policiais. "Ela deve adotar providências e também empregar os dados para fins estatísticos, outro aperfeiçoamento importante", explica a deputada.
Outra medida proposta é de que filhos de mulheres que sofreram violência doméstica passem a ter prioridade nas matrículas em escolas públicas.
De acordo com a deputada Flávia Arruda (PL-DF), a preocupação materna com os estudos dos filhos impede muitas vítimas de efetuarem as denúncias. "Isso também é uma das mais importantes causas da mulher muitas vezes não denunciar e não querer sair daquele lar, daquela casa, preocupada de onde os seus filhos irão estudar, de onde colocar os seus filhos", argumenta a parlamentar, que também é relatora do texto.