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Lava Jato: MPF de SP denuncia Lula por corrupção passiva continuada

O irmão do ex-presidente, os donos da Odebrecht, Emílio e Marcelo Odebrecht, e o ex-diretor da empresa, Alexandrino Alencar também foram denunciados

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Lava Jato: MPF de SP denuncia Lula por corrupção passiva continuada
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A Força-tarefa da Operação Lava Jato, em São Paulo, denunciou, nesta segunda-feira (09), o ex-presidente Lula e o irmão dele, Frei Chico, por corrupção passiva continuada. 

De acordo com a denúncia, Frei Chico recebeu mais de um milhão de reais da Odebrecht, entre os anos 2003 e 2015. O pagamento ao sindicalista foi feito em troca de vantagens oferecidas a Lula, para a construtora obter benefícios junto ao Governo Federal.

A investigação apontou que o irmão do ex-presidente recebia o dinheiro de forma oculta, das mãos do ex-diretor da empresa, Alexandrino Alencar - que, juntamente com os os donos da Odebrecht, Emilio e Marcelo Odebrecht, foi denunciado por corrupção ativa continuada.

Segundo os procuradores, os pagamentos começaram em janeiro de 2003, no valor de três mil reais. Mas, em junho de 2007, o sindicalista passou a receber cinco mil reais por mês. A mesada só parou de ser paga em 2015, com a prisão de Alencar pela Lava Jato.

Para o Ministério Público Federal, a parceria entre Frei Chico e a construtora começou nos anos 1990 e chegou ao fim em 2002, com a eleição de Lula. Frei Chico, porém, continuou recebendo dinheiro da Odebrecht para manter uma boa relação com a empresa. 

Já que o caso caracteriza corrupção continuada, Lula e o irmão podem pegar de dois anos a quatro meses a vinte anos de prisão. Esta é a décima primeira denúncia contra o ex-presidente Lula, a segunda na Justiça Federal de São Paulo. 

Luiz Inácio Lula da Silva já foi condenado em duas ações penais abertas no Paraná. No caso do sítio em Atibaia, em São Paulo, ele foi sentenciado, em primeira instância, a doze anos e onze meses de prisão. 

Já no processo do tríplex, no Guarujá, o ex-presidente foi condenado, em segunda instância, e cumpre pena de oito anos e dez meses desde abril do ano passado, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

 

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