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Bolsonaro volta a exigir recuo de Macron para aceitar recursos

Pela manhã, em Brasília, o presidente recebeu o líder chileno, Sebastian Piñera, para discutir uma política única de preservação da Amazônia

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Bolsonaro volta a exigir recuo de Macron para aceitar recursos
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O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer, nesta quarta-feira (28) que só irá aceitar a ajuda financeira de vinte milhões dólares oferecida pelo G-7 - grupo que reúne as maiores potências econômicas do mundo - depois que o presidente da França, Emmanuel Macron, pedir desculpas por tê-lo chamado de "mentiroso".

"Somente após ele se retratar do que ele falou no tocante a minha pessoa, que represento o Brasil como presidente eleito, e bem como ao espírito patriótico do nosso povo, que não aceita relativizar a soberania da Amazônia. Havendo isso aí, sim, sem problema nenhum, voltamos a conversar", exigiu.

Após a repercussão mundial negativa, Bolsonado também apagou o comentário que fez sobre uma comparação entre a primeira-dama brasileira, Michelle, de 37 anos, e a primeira-dama da França, Brigitte, de 66 anos. 

Nem toda a ajuda, porém, gera polêmica. O Brasil aceitou de pronto dez milhões de libras do Reino Unido para a preservação da Amazônia. Também já ofereceram suporte ao país: Israel, com cem metros cúbicos de retardante de chamas; Estados Unidos, com dois aviões para combate a incêndio e um para transporte de pessoas; Equador, com três brigadas com trinta especialistas em combate a incêndio; e o Chile, com três aviões, um helicóptero e equipes.

Ainda nesta quarta-feira (28), pela manhã, Jair Bolsonaro recebeu, no Palácio da Alvorada, o presidente do Chile, Sebastian Piñera - que retornava da França, onde participou da reunião do G-7, como único país latino-americano.

Na saída da reunião, Piñera defendeu a soberania do Brasil quanto à ajuda estrangeira. "O Brasil tem soberania sobre a Amazônia, e isso temos que reconhecer sempre".

Já Bolsonaro afirmou que, no dia 06 de setembro, irá se reunir em Letícia, na Colômbia, com representantes de outros países da Amazônia. Segundo ele, o objetivo é desenvolver uma política única de preservação do bioma amazônico. "Estaremos reunidos com esses presidentes, exceto da Venezuela, para discutir então, uma política única nossa de preservação do meio ambiente e bem como exploração sustentável da nossa região".

 

 

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