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Homem sequestra ônibus na ponte Rio-Niterói e é morto por atirador de elite

O homem invadiu um ônibus e fez 35 reféns. O sequestro durou três horas e terminou após atirador de elite do Bope disparar contra o sequestrador e matá-lo

Homem sequestra ônibus na ponte Rio-Niterói e é morto por atirador de elite
Homem sequestra ônibus na ponte Rio-Niterói e é morto por atirador de elite
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Um homem armado fez passageiros de um ônibus da viação Galo Branco reféns no começo da manhã desta terça-feira (20). O coletivo cumpria a rota Jardim Alcântara-Estácio, sentido Rio de Janeiro, quando foi parado por um homem que se passou por um policial e rendeu o motorista durante a travessia na ponte Rio-Niterói. 

Agentes da Polícia Rodoviária Federal, Policia Militar do 12° Batalhão de Niterói, Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), RECOM ( Rondas Especiais e Controle das Multidões) foram à travessia - que teve de ser bloqueada nos dois sentidos - negociar com o sequestrador. Atiradores de elite do B e Corpo de Bombeiros também estavam no local. 

No ônibus há 45 poltronas, contando com o motorista, segundo a companhia, o fretado estava lotado. Porém, segundo a PM, havia 35 pessoas abordo. Para que houvesse  negociação de rendição, o celular de um dos passageiros foi entregue à polícia e virou o único meio de comunicação entre o homem e policiais. 

Seis reféns foram liberados - dois homens e quatro mulheres - um deles passou mal no momento da liberação e teve que ser atendido no local. Segundo informações da polícia, o homem afirmou estar armado com um uma arma calibre 38, faca, arma de choque e galão de gasolina. 

Os passageiros enviaram mensagens para familiares avisando sobre o sequestro, além de fotos do interior do veículo, onde era possível visualizar o sequestrador. 

No local, parentes das vítimas aguardavam as negociações, muitos receberam mensagens avisando sobre o sequestro. Segundo o marido de uma refém, o homem não é era assaltante e nem ex-policial - como ele havia dito anteriormente - e estava em surto. 

Nenhum dos passageiros foi ferido, mas estavam com as mãos amarradas e eram ameaçados a todo o momento. A intenção era chamar atenção da mídia e da polícia com o sequestro. Ainda segundo familiares, o homem estava perturbado e dizia estar com problemas familiares e financeiros.

A Prefeitura de Niterói aumentou o número de balsas na travessia Rio-Niterói pela Baía de Guanabara enquanto a situação no Rio de Janeiro não é normalizada. 

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, chegou a postar em suas redes socias uma mensagem, em que informava que estava acompanhando as negociações e que a prioridade absoluta era a proteção dos reféns. Após o término das negociações, o governador foi até o local parabenizar o atirador de elite e os policiais que comandaram a ação na ponte Rio-Niterói.

O sequestro terminou após três horas de negociação com a polícia, depois de um atirador de elite do Bope realizar cinco disparos que culminaram na morte do sequestrador. O corpo do suspeito foi levado para o Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio. A arma utilizada na ação foi removida para perícia, e a polícia confirmou que era de brinquedo.

Ainda segundo o governador, a Secretária de Vitimização e Amparo à Pessoa Com Deficiência cuidará dos reféns e da família do sequestrador. Os políciais que participaram da ação serão condecorados.

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