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Economia

Anfavea defende aumento imediato do imposto de importação sobre carros elétricos

Segundo a Anfavea, a disparada das importações, principalmente de carros chineses, tem prejudicado a indústria nacional

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A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores pediu ao governo federal aumento imediato para 35% do imposto de importação para veículos híbridos e elétricos. Hoje a taxa está entre 18 e 25%.

Segundo a Anfavea, a disparada das importações, principalmente de carros chineses, tem prejudicado a indústria nacional.

O empresário André Marques conta que conforto e custo-benefício foram alguns dos fatores que influenciaram na escolha do carro híbrido. “Um foi o som, o segundo foi autonomia. Você pode contar ali 1000 quilômetros garantidos que você até esquece de abastecer. E o teto solar dele, achei deslumbrante, muito bom”, revela.

O Brasil registrou alta de 14% nas vendas de veículos neste primeiro semestre. Mas nem todos os dados são positivos. A produção ficou estagnada e a exportação despencou 28%, ao contrário da importação, que aumentou 37%.

“A chegada de fábricas chinesas, de uma forma geral, transpareceu ao mercado consumidor do país a possibilidade de usufruirmos de veículos com mais tecnologia e com preços bem mais competitivos”, diz Antônio Jorge Martins, coordenador de cursos da FGV.

Preocupada com o crescimento muito maior de importações do que da produção local, a Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, pediu ao governo o controle da entrada de automóveis no país, a volta da taxa de 35% da importação para veículos híbridos e elétricos e aprovação de medidas que recoloquem o Brasil no cenário internacional.

“O que a gente pede claramente é voltar isso para 35% e estimular realmente a indústria nacional, porque a gente tem muito potencial para fazer carros aqui”, diz Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil.

“A nossa questão é a perda de competitividade que o Brasil está apresentando para um país que tem uma capacidade instalada gigante. Outros países estão entrando nos nossos mercados e fazendo com que nossa exportação seja menos competitiva”, diz Márcio Lima, presidente da Anfavea.

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