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Rodrigo Maia nega proposta de texto alternativo para Reforma

Discussão de um projeto alternativo, elaborado pelo Congresso, também foi criticada por lideranças do Governo

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Rodrigo Maia nega proposta de texto alternativo para Reforma
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O relator da Comissão Especial da Previdência, deputado Samoel Moreira (PSDB-SP), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, negam a proposta de um texto alternativo para a Reforma da Previdência, que está sendo elaborado pelo Congresso. 

"O parlamento serve para isso, para construir textos melhores do que aquele que o poder executivo encaminhou. Não nesse Governo, mas em todos. É sempre assim, até porque, o Governo representa, como eu disse, uma parte, e o parlamento tem a representação de toda a sociedade", declarou o Rodrigo Maia. 

A apresentação de uma nova proposta foi discutida na semana passada entre o próprio presidente da Câmara e deputados do "Centrão". Nesta segunda-feira (20), o relatou da Reforma se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e garantiu que não irá jogar fora o projeto apresentado pelo Governo.

"Nós estamos trabalhando em cima do projeto do que o Governo enviou, esse é o projeto, só tem esse projeto. Nós estamos relatando este projeto, não há outro, e nós vamos continuar assim", afirmou Samoel Moreira. 

No mesmo dia, Paulo Guedes também reafirmou a segurança na articulação da defesa do texto na Comissão Especial da Reforma. 

"Estamos confiantes no trabalho do Congresso e otimistas quanto ao compromisso de conseguirmos aprovar a Reforma com a potência fiscal necessária para desbloquear o horizonte de investimentos no Brasil", ressaltou o ministro da Economia.

O Governo trabalha para convencer os deputados que a base do projeto de Reforma da Previdência não pode ser desfigurada e defende pontos como idade mínima, regras iguais para setores públicos e privados e contribuições de acordo com o tamanho dos salários. 

A votação do texto também preocupa o Planalto. Nas contras do presidente da Comissão Especial da Reforma, o Governo ainda não tem os votos necessários para a aprovação do projeto. A base aliada, contudo, contesta este panorama. 

"Temos um Congresso de líderes que estão dispostos a seguir com a votação. O que tem que acontecer é uma boa conversa e todo mundo baixar a guarda. Chega de clima beligerante. Não se consegue aliados atacando pessoas", argumentou a deputada Joyce Halsseman (PSL-SP).

 

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