Mais dois jovens feridos no massacre de Suzano recebem alta médica
Outras cinco vítimas seguem internadas; três permanecem na UTI. A escola Raul Brasil será reaberta na próxima segunda-feira.
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Dentre as onze vítimas feridas no atentado à escola Raul Brasil, em Suzano, cinco já receberam alta médica. Samuel Silva Félix, de 15 anos, e José Vitor Ramos, de 18 anos, deixaram o Hospital na manhã deste sábado (16).
Em uma cadeira de rodas, acompanhado pela mãe, Samuel foi o primeiro a deixar o Hospital Santa Maria. O menino foi atingido por um tiro na perna e foi submetido a cirurgia.
Logo depois, José Vitor recebeu alta. Na última quarta-feira (14), após conseguir fugir dos assassinos, o jovem caminhou até o Hospital com um machado encravado no ombro.
Outras cinco vítimas do massacre permanecem internadas; três delas na UTI. Segundo os médicos, nenhum dos feridos correm risco de morte.
Ainda neste sábado (16), a Defensoria Pública organizou uma base móvel para dar assistência aos moradores de Suzano, como os demais alunos e funcionários da escola Raul Brasil, e às famílias das vítimas.
Durante o plantão, foram realizados quinze atendimentos; a maior foi encaminhada à assistência psicológica. Ao longo da semana, visitas serão realizadas nas casas dos mortos e feridos no ataque.
A escola Raul Brasil será reaberta na próxima segunda-feira (18), às dez da manhã, porém, não para o reinício das aulas. Neste primeiro momento, será feito um período de acolhimento de professores e funcionários e, posteriormente, de alunos, parentes e de toda a comunidade.
No local, serão organizadas rodas de conversa e grupos de atendimento psicológico. A ideia é propiciar a todos um momento para viver o luto e buscar forças para voltar a seguir em frente.
Enquanto isso, desde o dia do atentado, homenagens continuam a acontecer na fachada da escola Raul Brasil. Centenas de pessoas passam pelo local diariamente, deixando flores, velas e mensagens na calçada.
No interior do colégio, as instalações foram higienizadas e as paredes começaram a ser pintadas, removendo os rastros de um massacre que roubou a vida de tantos jovens.
Do lado de fora, todos os dias, marcas são deixadas nos muros para homenagear as vítimas. Um memorial onde centenas de mãos coloridas e cartazes trazem mensagens de paz e o fim da venda de armas.