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Vale a pena ter um carro elétrico no Brasil? Tire suas dúvidas

Venda de elétricos cresceu 167% em janeiro de 2024 na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo associação ligada ao setor

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Os carros elétricos vêm se tornando uma realidade cada vez mais presente no Brasil. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), a venda desse tipo de veículo cresceu 167% em janeiro de 2024 na comparação com o mesmo período do ano passado.

Quando considerado o número absoluto de emplacamentos, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o modelo que lidera a lista entre os elétricos é o Byd Dolphin, que já ocupa a ranking dos 30 carros mais vendidos do Brasil no mês passado.

Há dois tipos de modalidade de veículos: os elétricos e os híbridos plug-in ou não plug-in. No primeiro estão os totalmente elétricos, movidos exclusivamente a bateria. Já os híbridos possuem dois motores, sendo que no plug-in é possível utilizar o modo elétrico, com o carregamento de bateria, além do modo combustão (gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular). Já no não plug-in não é permitido que a bateria seja carregada e utiliza a energia das frenagens do veículo para se locomover, mas para velocidades acima de 30 km/h entra no motor a combustão.

O que considerar na hora de comprar um carro elétrico?

Além dos preços para aquisição desse tipo de veículo, que ainda são consideravelmente mais caros do que os carros a combustão e a redução dos impactos ambientais, na hora de adquirir um elétrico é importante levar em consideração três fatores e todos eles se relacionam com seu mecanismo principal: a bateria.

Tempo de carregamento

Dependendo do modelo, o tempo de carregamento completo da bateria de um carro elétrico varia de uma a doze horas. De acordo com a ABVE, os carregadores também possuem uma capacidade máxima, variando entre 3,7kW e 22kW em corrente alternada.

“Sendo assim, antes de adquirir um carregador de veículo elétrico, recomenda-se consultar o fabricante do carro para saber qual a potência máxima de carregamento. Assim você consegue escolher o carregador que melhor se adequa ao seu veículo", disse Raphael Pintão, sócio-diretor da Neocharge, uma das primeiras empresas envolvidas no carregamento de elétricos no Brasil

Onde vou carregar?

É uma pergunta importantíssima a se fazer, já que há algumas opções disponíveis no mercado, segundo a ABVE. Uma delas é o carregamento portátil que pode ser feito na própria residência, conectado com um ponto de carga. Em consulta nos sites de especializados de venda dos produtos, os valores variam de R$ 1.500 até R$ 3.200. Apesar da praticidade, a desvantagem é o tempo de carregado e o valor da conta de luz varia de estado para estado. É importante também consultar um eletricista para avaliar a capacidade da tomada e da casa.

Há também a opção de Wallbox e alguns fabricantes já vendem o veículo com esse equipamento. Caso não venha, o custo, atualmente, pode chegar a R$ 9 mil sem a instalação.

Outra opção é a estação compartilhada de carregamento para aqueles que moram em condomínios e os carregadores disponíveis em locais públicos, como shoppings, supermercados, dentre outros. Ao contrário do que muitos pensam, a maioria deles é pago e o custo, variável.

Autonomia e vida útil da bateria

Também depende do modelo do veículo e, em média, pode rodar em torno de 270 Km até 630 km com uma carga completa. O tempo estimado da vida útil da bateria é de oito anos, já que, segundo estudos, acontece uma queda de 2,3% anualmente na autonomia de veículos. A expectativa é que os veículos rodem entre 160 mil/km e 240 mil/km ao todo.

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