Sistema Cantareira registra queda de 65% de sua capacidade total neste domingo (7)
Excesso de calor e pouca chuva já reflete na conta de luz, que voltou a ter cobrança de taxa extra em julho após mais dois anos
O Sistema o Cantareira, que abastece quase 7 milhões de pessoas na Grande São Paulo, opera com 65,5% de sua capacidade total neste domingo (7). De acordo com informações de especialistas do Climatempo, há um ano o mesmo sistema de abastecimento registrava valores de 82,5%, portanto uma queda de 17 pontos percentuais.
+Governo define regras mais rígidas para distribuidoras de energia
"Estamos muito longe de volumes baixos como os da chamada crise hídrica de 2015, em que tínhamos índices abaixo de 0% e utilizávamos a água disponível na chamada reserva técnica, também conhecida por volume morto", explica o meteorologista César Soares.
Há previsão de uma nova frente fria a partir desta segunda-feira (8) com possibilidade de chuva fraca e garoa de manhã na capital. Amanhã, a máxima não deve passar dos 20 °C e a mínima, que pode ocorrer à noite, pode ficar na casa dos 14 °C.
Conta de luz mais cara
A conta de luz do brasileiro voltará a ter taxa extra depois de mais de dois anos. A partir deste mês de julho, será obrigatório o pagamento de R$ 1,88 por cada 100 kWh (kilowatt-hora) consumidos para sustentar o funcionamento de usinas térmicas, mais caras do que as renováveis.
A chamada bandeira amarela sobre a tarifa será implementada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pela primeira vez desde abril de 2022. O crescimento da geração renovável e o elevado volume de chuvas mantiveram a conta sem a necessidade de cobrança de taxas extras durante esse período.
O sistema de bandeira apresenta quatro níveis diferentes: o verde significa que o sistema está ajustado e não cobra taxa extra na luz; o vermelho patamar 1, cobrança de R$ 4,465; e o vermelho patamar 2; R$ 7,877. A bandeira atual, a amarela, é de R$ 1,885.
