Brasil

Sistema Cantareira opera com apenas 20% de sua capacidade, menor nível em quase 10 anos

Sistema entrou na Faixa de Restrição (nível menor que 30%) em setembro; Semil afirma que o cenário segue dentro do previsto para o período seco

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Sistema abastece cerca de 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo | Divulgação.
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O Sistema Cantareira, principal fonte de água da Grande São Paulo, está operando com apenas 20,8% de sua capacidade total, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) desta terça-feira (2). É o menor nível desde 1º de janeiro de 2016, quando registrou apenas 16,1% de volume armazenado.

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Com capacidade de abastecer cerca de 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo, o Cantareira entrou na Faixa de Restrição (nível menor que 30%) em setembro, quando operava com 28,3% da capacidade. De acordo com a Sabesp, o cenário se dá pelo atual período de estiagem, com volume de chuvas abaixo da média desde agosto, mês mais seco de 2025.

Em nota, a empresa informou que, desde 27 de agosto, foram economizados mais de 44 bilhões de litros de água dos mananciais para ajudar a reduzir a queda no nível das represas, com ações como a redução de pressão da água no período noturno (19h às 5h), quando há menor consumo pela população.

É o menor nível registrado no Cantareira desde 1 de janeiro de 2016. Reprodução/Sabesp
É o menor nível registrado no Cantareira desde 1 de janeiro de 2016. Reprodução/Sabesp

Procurada pela Agência SBT, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) informou que o Sistema Cantareira segue dentro da curva prevista para o período seco, conforme o modelo de gestão integrada definido pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).

Além disso, a Sabesp informou que, desde a crise hídrica de 2014/2015, quando o Sistema Integrado chegou a apenas 0,6% de sua capacidade, a empresa tem implementado "grandes obras estruturantes e interligações estratégicas, como os sistemas Jaguari-Atibainha e São Lourenço, além de ampliar estações de tratamento e reservatórios".

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