Sinal de celular e local de pouso: o que se sabe sobre helicóptero desaparecido
Buscas por passageiros e aeronave entram no nono dia, em cidades de São Paulo
As buscas pelo helicóptero e os quatro ocupantes da aeronave desaparecidos em São Paulo chegaram ao nono dia nesta terça-feira (09.jan) e seguem sem nenhum vestígio encontrado pelas equipes.
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A área de buscas foi ampliada e, segundo a polícia, uma torre de telefonia captou o sinal do celular de uma das passageiras. O último registro de atividade do aparelho ocorreu às 22h14 do dia 1º de janeiro e essa informação pode ser valiosa nos trabalhos.
A ação ocorre em Paraibuna e cidades próximas, com drones com câmeras térmicas auxiliando nas buscas. A Força Aérea também realiza uma varredura na extensão da Serra do Mar, entre os municípios de Natividade da Serra, Salesópolis e Caraguatatuba. A área é de cinco mil quilômetros quadrados.
O sinal de celular captado pela torre é da passageira Luciana Rodzewics. O ideal é que outras duas torres tivessem captado o sinal, obtendo a triangulação que permitiria às equipes terem uma ideia mais clara de onde a aeronave possa estar.
Ainda segundo a polícia, apesar de grande parte da região ser inundada por uma represa, o fato de o sinal ter chegado até a torre indica que a aeronave, provavelmente, caiu em terra.
No total, já foram percorridas 56 horas de voo por aeronaves da Força Aérea, especializadas em missões de busca e salvamento. Seguem desaparecidos Luciana, a filha Letícia, o amigo Rafael e o piloto Cassiano Tete Teodoro.
O helicóptero, um modelo Robson 44, saiu do Campo de Marte, na zona norte da capital paulista, com destino a Ilhabela. O trajeto estava repleto de neblina e o piloto chegou a fazer um pouso de emergência. Ele tentou retomar o voo, mas desapareceu. O local do primeiro pouso foi identificado pela polícia.