Secretaria de Justiça de São Paulo abre investigação contra Ana Paula Minerato por áudios racistas
Minerato teria usado termos preconceituosos como "neguinha" e "cabelo duro" ao se referir a Ananda, cantora do grupo Melanina Carioca
Derick Toda
A Secretaria de Justiça e Cidadania de São Paulo abriu uma apuração sobre a divulgação de áudios racistas atribuídos a Ana Paula Minerato. O pedido de investigação partiu da Coordenadoria de Políticas para a População Negra (CPPN). Minerato teria usado termos preconceituosos como "neguinha" e "cabelo duro" ao se referir a Ananda, cantora do grupo Melanina Carioca.
Ex-apresentadora de um programa de rádio e ex-musa da escola de samba Gaviões da Fiel, Minerato, ela foi desligada das atividades carnavalescas após o vazamento dos áudios.
Em nota, a Secretaria informou que notificará a investigada e envolvidos no casos, garantindo o direito de apresentação de defesa preliminar. "Simultaneamente, a CPPN está à disposição da suposta vítima, oferecendo acolhimento e orientação necessária", concluiu.
Ananda se posicionou no Instagram. Em um story, ela compartilhou a música "Fogo nos Racistas", do Black Pantera, com a frase: "Semana de consciência negra, meu posicionamento". Em um vídeo, ela também afirmou que vai tomar providências contra Minerato:
"O buraco vai ser mais embaixo. E tu vai ter que aguentar. Não foi mulher para falar?", disse.
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O SBT News pediu um posicionamento da Ana Paula Minerato, mas não teve resposta. O espaço segue aberto.
