Rio de Janeiro inaugura três polos de atendimento para pacientes com dengue
Centros de Curicica, Campo Grande e Santa Cruz são os primeiros de um total de 10 planejados pela prefeitura
A prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou nesta segunda-feira (5), os primeiros três polos de atendimento para pacientes com dengue. Eles ficam em Curicica, Campo Grande e Santa Cruz, todos na zona oeste da Cidade. A região concentra os maiores números de caso da doença.
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O polo de Curicica funciona no Hospital Municipal Raphael de Paula Souza (Estrada de Curicica, 2.000) e conta com 20 cadeiras de medicação. Em Campo Grande, foi instalado no CMS Belizário Penna (Rua Franklin, 29), com 28 poltronas e macas.
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Já em Santa Cruz fica na Policlínica Lincoln de Freitas Filho (Rua Álvaro Alberto, 601), com 11 cadeiras e macas. Todos eles contam com consultório e sala de coleta e terão plantões diários com cerca de 12 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, além de pessoal de apoio operacional.
Estão previstos 10 polos, inicialmente, no plano de contingência da Prefeitura para o enfrentamento do alto número de casos.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz afirmou que estão ampliando a capacidade instalada para atender a todas as pessoas que tenham sintomas de dengue e que o paciente consiga fazer todo o tratamento.
"O objetivo é reduzir o número de casos graves e de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença", destacou Daniel Soranz.
Os polos estão localizados em unidades de Atenção Primária ou hospitais, e vão funcionar de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h. Durante o carnaval, o funcionamento será ininterrupto, inclusive no domingo (11/02).
Para os quadros mais graves, com indicação de internação, os pacientes serão regulados como emergências pela Central Municipal de Regulação e transferidos para leitos dedicados à dengue nos hospitais da rede de urgência e emergência do município. O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla (HMRG), em Acari, será unidade de concentração para a doença, inicialmente com 20 leitos.
A primeira paciente atendida no polo foi Karina, de 9 anos. A menina chegou no local com queixa de febre, dor de cabeça, falta de apetite e cansaço. Ela fez um hemograma e a prova do laço, que deu negativo.
Ainda esta semana estão previstas as inaugurações de outros sete polos para dengue, nos bairros de Bangu, Madureira, Del Castilho, Tijuca, Gávea, Centro e Complexo do Alemão. Caso haja necessidade, em razão do aumento do número de casos, mais centros de atendimento poderão ser abertos.
Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de pacientes devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.