Publicidade
Brasil

Relatório médico do presídio confirma riscos de saúde de Chiquinho Brazão, preso por morte de Marielle

Defesa de deputado pediu ao STF direito a prisão domiciliar humanitária; documento confirma "alta possibilidade" de morte por "mal súbito"

Imagem da noticia Relatório médico do presídio confirma riscos de saúde de Chiquinho Brazão, preso por morte de Marielle
Chiquinho Brazão é ouvido como réu por morte de Marielle no STF. (Reprodução)
Publicidade

Relatório médico do Presídio Federal de Campo Grande confirmou os riscos de morte por mal súbito, devido ao estado de saúde delicado, do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018, no Rio, ele está preso preventivamente há quase dez meses, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

A defesa de Chiquinho Brazão pediu ao STF a substituição da preventiva por "prisão domiciliar humanitária", na última semana. Requereu ainda que fosse autorizado uso de tornozeleira eletrônica e liberação prévia para seu deslocamento até um hospital, na Barra da Tijuca, no Rio, para uma cirurgia no coração.

"Podemos afirmar que o interno Francisco Brazão, por toda sua delicada condição de saúde e comorbidades em geral, além de seu histórico de saúde e familiar, possui alta possibilidade de sofrer mal súbito com risco elevado de morte", registra o relatório médico do presídio federal de Campo Grande.

O documento deste domingo (29) é assinado pela chefe da Divisão de Saúde da Penitenciária Federal em Campo Grande, Sarah Campos Ferreira, pela psicóloga da unidade, Aline Gracielle dos Santos, pelo médico da unidade Vinicius Andrade e pelo diretor da penitenciária, Bruno Araújo Lobo.

Na sexta-feira (27) o deputado passou por uma consulta com cardiologista. "Após análise de todos os exames e consultas médicas, podemos inferir que o estado atual de saúde do preso é considerado complexo", registra o relatório.

"Foram reportados pelo preso eventos de angina", "não foi reportado evento de infarto, mas há alto risco cardiovascular", entre outros. O documento aponta ainda seu quadro psicológico, cita diabetes e hipertensão arterial.

O deputado virou réu em processo do STF em junho, junto com o irmão Domingos Brazão. Ambos negam envolvimento com o crime.

Segundo a unidade, Chiquinho Brazão "será mantido sob os cuidados ininterruptos da equipe multiprofissional de saúde da Divisão de Saúde". "Em casos de emergência médica será imediatamente encaminhado à rede hospitalar apropriada ao caso."

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade