Raio-X da dengue nas favelas aponta falta de saneamento básico como um dos berços da doença
Pesquisa conduzida pelo Data Favela realizou 836 entrevistas com moradores de quatro comunidades do Rio e SP
Quase metade dos moradores das favelas Heliópolis, Paraisópolis, Parque Santo Antônio, em São Paulo, e da Rocinha, no Rio de Janeiro, se mostram preocupados com o risco de dengue em suas regiões. Uma em cada três pessoas classificou como urgente a proliferação do mosquito transmissor nos locais de saneamento básico precário.
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Essa é uma das conclusões de uma pesquisa conduzida pelo instituto Data Favela que realizou 836 entrevistas com os habitantes das regiões.
O raio-x da dengue nas comunidades também identificou que a reprodução do Aedes com origem da coleta de lixo irregular foi o segundo maior motivo de preocupação, com 16% das respostas.
Como parte da campanha Juntos Contra o Mosquito, da SBP em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), mutirões de limpeza e ações de conscientização e de distribuição de repelentes foram realizadas nas quatro favelas.
O SBT News pediu o envio das ações realizadas nas favelas mencionadas pela prefeitura de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas não teve respostas. O espaço segue aberto.